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Criança tem 2 meses seguidos de febre quase diária e médicos não dão diagnóstico

Mãe luta por diagnóstico correto e pede ajuda na internet; menino de 9 anos já passou por diversos exames e especialistas

12 set 2023 - 12h07
(atualizado em 14/9/2023 às 17h23)
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Karoline e o filho, Gael, à esquerda; à direita, um termômetro mostra febre de 38º
Karoline e o filho, Gael, à esquerda; à direita, um termômetro mostra febre de 38º
Foto: Reprodução/ Twitter @umamaefeminista

"Oi, você conhece o Gael?". É assim que a mãe do menino, a redatora publicitária Karoline Miranda, começa a narrar a saga da família: a criança de 9 anos está doente desde março e, chegou a ficar dois meses --até abril-- com febres quase diárias. Desde então o menino está sendo medicado e a família ainda busca, sem sucesso, um diagnóstico para a doença que também apresenta outros sintomas.

"Gael testou para todas as doenças infecciosas possíveis, sem sucesso. Depois de tudo, acharam alguns linfonodos no abdome. Fizeram biópsia e, no final, não acharam nada além de granulomas", compartilhou Karoline no Twitter, nesta segunda-feira (11).

Ao longo dos relatos, ela conta que já descartaram a possibilidade de doenças graves como leucemia e tuberculose. Em setembro, descobriram "uma anemia diferente", a talassemia. 

Hereditária, essa doença é caracterizada por sintomas como fraqueza, atraso no crescimento, aumento do baço, alterações ósseas.. Mas isso ainda não explica os sintomas de Gael.

"Isso ainda não justifica a febre — só o que ainda prejudica a imunidade dele como um todo", ressalta a mãe.

Agora, quatro meses após ter alta médica, o menino voltou a sentir febre e prostração. Como os custos de idas ao médico e exames é muito alto, Karoline pede ajuda, seja em forma de orações e/ou doações.

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Impacto na saúde mental

Desde março, quando já sofria com as febres altas, Gael foi receitado a tomar "antibióticos fortíssimos e até corticoides que não ajudaram em absolutamente nada". 

A mãe resumia em anotações todos os sintomas: dificuldade para andar, dor intensa na perna direita, vômito e enjoo constantes e, claro, febre persistente. O diagnóstico inicial era sempre "virose". "Vai passar", os médicos lhe diziam.

Ao longo dos meses, Karoline também precisou entrar com processo contra o plano de saúde para garantir os custos da internação do filho. Ela venceu a ação em abril.

Em meio a isso, mãe e filho sentiram o abalo na saúde mental. Karoline desabafou que se sentia sem forças em maio — ela também é mãe de uma menina. Já Gael chegou a ficar deprimido, conforme apontado por um infectologista.

À época, ele estava no hospital há 10 dias. Ao todo, foram 22 dias internado. A mãe buscou acompanhamento psicológico para auxiliar no tratamento da criança.

Fonte: Redação Terra Você
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