Críticas a rosto inchado de atriz a levaram a diagnóstico de síndrome rara
A americana Amy Schumer descobriu transtorno depois de ouvir comentários negativos sobre sua aparência
Após receber comentários negativos, ataques e cobranças sobre o tamanho do seu rosto, a comediante americana Amy Schumer, de 42 anos, resolveu investigar se havia algo de errado com a sua saúde.
Segundo Amy, "virar alvo na internet" foi fundamental para "compreender que havia algo de errado" com sua saúde. A atriz possui a Síndrome de Cushing, uma desordem rara causada pela longa exposição a níveis altos de cortisol; um dos principais sintomas do transtorno, inclusive, é o rosto arredondado, além de estrias rosas, roxas e acúmulo de gordura entre os ombros.
Em entrevista à jornalista Jessica Yellin, responsável pela newsletter "News Not Noise", a comediante comentou que os ataques ao seu corpo – e o consequente diagnóstico – aconteceram durante a divulgação da nova temporada da série "Life & Beth".
“As últimas duas semanas foram uma loucura para mim e para a minha família. Além dos medos sobre minha saúde, eu também tive que estar na frente das câmeras para ouvir a internet. Mas agradeço a Deus por isso. Porque foi assim que percebi que algo estava errado”, declarou Amy.
De acordo com a artista, ao mesmo tempo em que precisava trabalhar na divulgação da série, passava até quatro horas em máquinas de ressonância magnética, "tirando sangue e pensando que talvez não estivesse por aqui para ver meu filho crescer".
Amy está casada desde 2018 com o cozinheiro Chris Fischer. Eles são pais de Gene (4 anos). Fora "Life & Beth", Schumer também tem outros filmes no currículo: "Descompensada", "Viagem das Loucas" e "Sexy por Acidente".
Ao encerrar a entrevista, a comediante declarou que compartilhou a notícia do diagnóstico para empoderar outras mulheres. "A vergonha e as críticas aos nossos corpos em constante mudança é algo com que lidei e testemunhei durante muito tempo. Quero muito que as mulheres se amem e sejam implacáveis quando lutam pela sua própria saúde num sistema que normalmente não acredita nelas".