Débora Nascimento temeu que seu leite 'secasse'; como o estresse impacta na amamentação?
Atriz precisou se cuidar enquanto vivia separação pública para não prejudicar a amamentação da filha de 10 meses; enfermeira explica impacto
Ao lembrar o que viveu quando sua separação de José Loreto veio à tona, em 2019, a atriz Débora Nascimento destacou o quanto precisava se cuidar, pois estava amamentando. Na época, ela nutria Bella, única filha do ex-casal.
"Pro leite empedrar é, assim, um piscar de olhos. A gente sabe que a amamentação é muito sutil, é muito delicado e aí eu falei: 'opa, o que eu vou fazer?'", disse a atriz em entrevista à roteirista e escritora Tati Bernardi, no videocast "Desculpa Alguma Coisa".
"Não posso me dopar nesse momento, não posso encher minha carinha de tarjinha preta, não posso fingir que não está acontecendo, eu vou ter que me trabalhar", acrescentou.
A preocupação de Débora não é aleatória. É sabido que fatores como ansiedade, insegurança, estresse e tristeza podem afetar a produção de leite materno de algumas mulheres. A forma como isso ocorre é que varia de pessoa para pessoa, pondera a enfermeira obstetra Karina Souza.
Essa avaliação é respaldada pela ciência, já que o processo envolve "uma interação delicada entre hormônios e glândulas mamárias". A prolactina, por exemplo, é liberada pelo organismo em resposta ao estímulo da mama e à sensação de relaxamento.
Outro hormônio importante é a ocitocina. Ela desencadeia a contração dos músculos ao redor dos alvéolos mamários, permitindo a ejeção do leite.
Mas o estresse pode impactar ambas as substâncias. Primeiro, diminuindo os níveis de prolactina. No segundo caso, impedindo a liberação da ocitocina e, por consequência, dificultando o fluxo do leite.
"No âmbito psicológico sentimentos de tristeza, ansiedade, baixa autoestima ou depressão podem fazer com que a disposição da mãe para amamentar seja alterada. Isso pode resultar em uma redução da frequência e duração das mamadas, e consequentemente redução na produção de leite", destaca a enfermeira em entrevista ao Terra.
"O cansaço e a privação de sono, que é habitual na mulher que amamenta, associado a todos os demais fatores, podem ainda gerar mudanças nos âmbitos alimentares e na ingestão de líquidos, interferindo diretamente na produção de leite".
Assim, tanto a mãe quanto seu parceiro ou parceira desempenham papel importante na alimentação do bebê. Enquanto a mulher amamentar, os demais membros da família podem oferecer apoio emocional e o suporte necessário, tanto nas necessidades da criança quanto nos afazeres domésticos.
Separação e traição
A separação de Débora virou notícia junto ao boato, nunca confirmado, de que Loreto a teria traído com a também atriz Marina Ruy Barbosa. Na época, ele e a ruiva contracenavam juntos na novela “O Sétimo Guardião”.
A atriz negou o affair — ela estava casada com o piloto Alexandre Negrão quando o boato surgiu. Sem dar nomes, Loreto se pronunciou para dizer que errou e manchou o nome da então esposa, dando "motivos, indícios e provas" e cruzando fronteiras emocionais. Ainda assim, jurou que "nada aconteceu".
Já Débora também não expôs a identidade da outra mulher, voltando a falar sobre o assunto apenas agora. Na entrevista ao videocast, ela chamou o “surubão de Noronha”, outro rumor que repercutiu na ocasião, de “cortina de fumaça para as pessoas não verem o óbvio”. O que seria óbvio, no entanto, ficou para a interpretação do público, pois a atriz não detalhou.