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Degeneração na retina fez ator cego de 'Pedaço de Mim' perder a visão; entenda a condição

A condição fez com que, assim como o personagem Inácio, o ator Bento Veiga fosse perdendo a visão aos poucos - até ficar cego

11 jul 2024 - 15h41
(atualizado às 15h44)
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A degeneração na retina de Bento Veiga faz com que, aos poucos, ele vá perdendo sua visão
A degeneração na retina de Bento Veiga faz com que, aos poucos, ele vá perdendo sua visão
Foto: Reprodução/Instagram/@bentoveigaoficial

Estrelada por Juliana Paes e Vladimir Brichta, ‘Pedaço de Mim’, a primeira novela da Netflix estreou na última semana no topo das produções do streaming. A história já faz parte da lista de séries de língua não-inglesa mais assistidas no mundo, sendo a mais vista do Brasil no momento.

Bento Veiga, um dos atores da trama, chamou a atenção do público pela representatividade que leva à história dando vida a Inácio, personagem que, assim como o ator, tem degeneração na retina. Na série, o problema começa ainda na infância do sobrinho de Liana (Juliana Paes) e filho de Sílvia (Palomma Duarte). Já o artista, que também é cantor, herdou a condição genética de seu pai, Marcelo, que também nasceu com a doença. 

Em entrevista ao Terra Você, o oftalmologista Tiago César Pereira Ferreira, conta que a degeneração da retina é um grupo de condições que resultam na deterioração da retina, a camada de tecido sensível à luz no fundo do olho, essencial para a visão. Existem várias formas de degeneração retiniana, sendo a mais comum a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). 

As principais causas da degeneração da retina incluem idade, histórico familiar de doenças retinianas, exposição prolongada à luz ultravioleta, condições como diabetes mellitus, tabagismo e dieta pobre em antioxidantes e rica em gorduras.

Sintomas podem surgir em qualquer idade

Os primeiros sinais incluem visão embaçada ou distorcida, dificuldade para ler ou ver detalhes finos, aparência de manchas escuras no campo visual central e  redução da visão de cores e contraste.

“Esses sintomas podem surgir em qualquer idade, dependendo da causa subjacente, mas a DMRI geralmente afeta pessoas acima dos 50 anos”, diz o oftalmologista.

O médico explica que o diagnóstico é feito a partir do exame oftalmológico completo, incluindo exame de fundo de olho para avaliar a retina; angiografia fluoresceínica; tomografia de coerência óptica (OCT) e testes genéticos.

Em termos de tratamentos da degeneração na retina, o especialista diz que para a DMRI seca atualmente não há tratamento curativo, mas suplementos vitamínicos específicos (AREDS2) podem retardar a progressão.

No caso da DMRI úmida, existem terapias anti-VEGF (injeções intraoculares) que podem ajudar a reduzir a neovascularização e melhorar a visão.

Para a retinopatia diabética, é fundamental que aconteça um controle rigoroso do diabetes, fotocoagulação a laser e injeções de anti-VEGF ou corticosteróides. Em casos avançados, a cirurgia pode ser considerada.

Quanto às medidas para minimizar o risco de desenvolver degeneração da retina, o especialista destaca que é importante evitar o cigarro, manter um peso saudável e praticar exercícios regularmente. Também é recomendado: 

  • Realizar exames oftalmológicos regulares, especialmente para pessoas com fatores de risco;
  • Investir em óculos de proteção contra a luz UV;
  • Manter doenças como diabetes e hipertensão sob controle;
  • Ter em uma dieta balanceada e rica em antioxidantes;
  • Ingerir vitaminas C e E, luteína, zeaxantina e ácidos graxos ômega-3.
Fonte: Redação Terra Você
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