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Dengue: cuidados necessários para combater o Aedes aegypti

5 mar 2019 - 07h55
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Os números da dengue são alarmantes. 54.777 casos da doença foram notificados até fevereiro, um aumento de 149% em relação ao mesmo período no ano passado, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Além do Distrito Federal, 12 estados brasileiros registraram aumento no número de casos este ano: Rio de Janeiro, Acre, Pernambuco, Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Tocantins, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul.

Apesar da existência da vacina contra a doença, o combate ao mosquito ainda é a melhor forma de prevenção. Afinal, ao eliminar o transmissor é possível acabar ou restringir e muito a possibilidade de contágio.

Prevenção

Medidas simples podem eliminar o surgimento dos mosquitos. O objetivo é claro: evitar deixar água parada, acabando assim com o ambiente ideal para a criação do Aedes aegypti.

Dessa forma, é recomendado algumas ações, como: deixar a caixa d?água tampada; substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia e remover do ambiente matérias que possam acumular água, como latas, pneus e garrafas pet. Grandes reservatórios de água, como piscina, também precisam ser cobertos.

Reprodução

Além da dengue, o Aedes Aegypti transmite também outras doenças, como: Chikungunya, Zika e febre amarela. O ciclo de reprodução do mosquito pode levar de 5 a 10 dias. Este período é dividido em quatro fases: ovo, larva, pupa e mosquito desenvolvido.

Tudo começa quando a fêmea deposita os ovos nas paredes dos locais com acúmulo de água limpa e parada. No final do ciclo, o mosquito já está pronto para picar.

Importante destacar que os ovos são resistentes. Eles conseguem sobreviver por 1 ano em um local seco. Neste período, basta entrar em contato com a água para voltar a se desenvolver.

Estadão
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