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Dengue, gripe e covid: quais vacinas estão disponíveis e quem pode se vacinar no SUS

Aumento do número de casos das doenças acende alerta para vacinação e prevenção

6 mai 2024 - 15h29
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Foto: Cristine Rochol/PMPA / Porto Alegre 24 horas

Com o aumento dos casos de dengue, gripe e covid-19 em todo o país, a importância da vacinação se torna ainda mais evidente. A dengue, uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, pode causar complicações graves e até mesmo levar à morte. A gripe, uma infecção viral comum, pode se tornar uma preocupação significativa, especialmente devido aos sintomas semelhantes aos da Covid-19. 

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente vacinas para as três doenças em postos de vacinação. É fundamental entender quais estão disponíveis e quem pode se beneficiar de cada uma delas visando se proteger e reduzir a propagação dessas doenças na comunidade.

Dengue 

Produzida pelo laboratório japonês Takeda, a QDenga foi disponibilizada no Brasil em janeiro deste ano, contemplando inicialmente crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade. 

Quem pode tomar a vacina contra a dengue?

Com o avanço da validade de alguns lotes, o Ministério da Saúde liberou e indicou que a vacinação contra a dengue fosse estendida ao público de 4 a 59 anos, apenas em caráter excepcional para otimizar a aplicação do imunizante.

Homens e mulheres, que já tiveram ou não dengue, devem se vacinar para evitar novas infecções ou, em caso de contágio, sintomas mais leves. A recomendação para quem teve dengue recentemente é aguardar seis meses para tomar a vacina. 

Sintomas de dengue que podem ser confundidos com outras doenças Sintomas de dengue que podem ser confundidos com outras doenças

O esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, com intervalo de 90 dias entre cada uma. Quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.

As contraindicações da Qdenga são as mesmas para as vacinas feitas a partir de vírus vivo, ou seja, não deve ser tomada por gestantes e lactantes e pessoas com imunodeficiência.

Gripe

No início deste mês de maio, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação da campanha para todas as faixas etárias e informou que todas as pessoas com mais de 6 meses de idade já podem se vacinar contra a gripe. 

Mesmo com a ampliação para todas as pessoas acima de 6 meses, o Ministério da Saúde ressaltou a importância de proteger os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe, como gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais.

Qual a diferença entre gripe e resfriado? Qual a diferença entre gripe e resfriado?

A Região Norte do país iniciou a vacinação contra a gripe em novembro do ano passado, tornando-se pioneira nessa antecipação. Por esse motivo, não está incluída nesta nova etapa da campanha.

Quem pode se vacinar contra gripe?

  • Todas as pessoas acima de 6 meses;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;

Covid-19

A campanha de vacinação contra a covid-19 foi iniciada em janeiro de 2021 e o Ministério da Saúde atualizou o plano de vacinação no início de 2024. Estão disponíveis as vacinas: CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen.

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Quem pode tomar a vacina contra covid-19?

Pessoas imunocomprometidas, gestantes, puérperas e idosos a partir de 60 anos devem receber uma nova dose de reforço a cada seis meses. As pessoas dos demais grupos prioritários, com 5 anos de idade ou mais, devem tomar uma dose anual, com intervalo mínimo de seis meses desde a última dose recebida.

Estão incluídos nos grupos prioritários:

  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Indivíduos imunocomprometidos;
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores;
  • Gestantes e puérperas;
  • Trabalhadores de saúde;
  • Indivíduos com deficiência permanente;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Indígenas vivendo em terra indígena;
  • Ribeirinhos;
  • Quilombolas;
  • Adultos privados de liberdade;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
  • Pessoas em situação de rua.

As pessoas saudáveis de todas as idades, que não se encaixam nos grupos de risco, não devem tomar uma nova dose do imunizante. A exceção é para aquelas que ainda estão com o calendário vacinal atrasado e precisam completar o esquema.

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Fonte: Redação Terra Você
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