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Dengue: Vacinas a vencer devem ser mandadas a outras cidades ou dadas para público de 4 a 59 anos

Ministério da Saúde diz que, preferencialmente, as doses devem ser remanejadas para cidades não contempladas, mas, em caso de necessidade, a faixa etária atendida pode ser ampliada

23 jun 2024 - 07h24
(atualizado às 08h27)
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Vacinação contra dengue iniciou em fevereiro
Vacinação contra dengue iniciou em fevereiro
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil / Estadão

O Ministério da Saúde informou que as doses da vacina da dengue com o prazo próximo ao vencimento entre junho e julho devem ser remanejadas para cidades ou usadas para ampliar a faixa etária atendida. De acordo com nota técnica da pasta, trata-se de uma "estratégia temporária".

As orientações são as seguintes:

  • Estados que tenham municípios que ainda não foram contemplados com a vacina devem, preferencialmente, remanejar doses próximas ao vencimento para esses territórios;
  • Em Estados nos quais todas as cidade tenham sido contempladas, as doses podem ser aplicadas em todos as pessoas de 6 a 16 anos - essa é faixa etária recomendada da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a vacina Qdenga, da Takeda, que é aplicada no País;
  • Caso necessário, ampliar a faixa etária vacinada de dos 4 aos 59 anos de idade, conforme a bula da vacina no Brasil.

A pasta destaca que a estratégia definida pelos entes federativos precisa ser informada, para a garantia da segunda dose dessas pessoas.

A pasta afirma que comprou todas as doses oferecidas pela farmacêutica japonesa, mas como há limitação, foi definido que, neste ano, apenas seriam vacinadas crianças de 10 a 14 anos de 521 municípios. Segundo o ministério, dentro da faixa orientada pela OMS, esse grupo concentra o maior número de hospitalizações.

Não é a primeira vez neste ano que a pasta faz uma recomendação do tipo. As doses com vencimento em abril também passaram por remanejamento, conforme mostrou o Estadão.

O País enfrenta a pior epidemia de dengue da história. Já são mais de 6 milhões de casos prováveis registrados e mais de 4 mil mortes, segundo o painel de dados da pasta da Saúde. Números preliminares que tendem a ser atualizados para cima conforme chegam as notificações dos municípios.

Estadão
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