Dia Mundial de Combate ao Câncer: 4 pilares para combater a doença
O Brasil deve registrar mais de 700 mil casos de câncer entre 2023 e 2025. Alguns hábitos para uma vida saudável podem combater a doença
Hoje é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer (04/02), data que tem o objetivo de aumentar a conscientização sobre a doença e incentivar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil deve registrar 704 mil casos de câncer ao ano entre 2023 e 2025. Portanto, temos de nos cuidar para diminuir este número, alerta o Dr. Rodrigo Oliveira Souto, cirurgião oncológico e diretor técnico da PróOnco Mulher.
O especialista destaca como é possível prevenir o câncer através de ações simples de cuidado com a saúde. "Hoje sabemos que uma vida saudável diminui a probabilidade das pessoas desenvolverem câncer em vários locais do corpo. Bebida alcoólica , cigarro, sedentarismo e excesso de peso, por outro lado, aumentam a chance de, ao longo da vida, desenvolver o câncer", diz o médico.
4 pilares do combate ao câncer
Para o cirurgião oncológico, campanhas como o Dia Mundial de Combate ao Câncer servem para conscientizar e informar a importância da prevenção primária. Além disso, para a realização de exames para o diagnóstico precoce. Aliás, este é um dos pilares para combater a doença.
"A melhor prevenção ao câncer é ter uma vida mais saudável", afirma o médico, que aponta quatro medidas para prevenir a doença:
- Alimentação balanceada
- Controle do peso
- Prática regular de exercícios físicos
- Medicina preventiva
Conforme o especialista, essas medidas reduzem em muito o risco do aparecimento de um tumor. A medicina preventiva, inclusive, é crucial para fornecer um diagnóstico precoce da doença, o que aumenta consideravelmente as chances de cura.
"Não podemos deixar de falar da importância de procurar seu médico e realizar os exames anuais para fazer o diagnóstico mais precoce do câncer. Sabemos que, independente do local do corpo, quando fazemos o diagnóstico precocemente a chance de cura chega a mais de 90%", estima o especialista.