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Dicas para ter dentes fortes e bonitos após os 50 anos

29 ago 2024 - 06h45
(atualizado em 30/8/2024 às 19h27)
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Resumo
O envelhecimento dental ocorre por diversos fatores, como uso de medicamentos, dieta ácida e estresse. A saúde e função dos dentes devem vir em primeiro lugar, estética como aliada.
Dicas para ter dentes fortes e bonitos após os 50 anos:

Retração de gengiva, diminuição e amarelamento dos dentes, marcas de expressão como o temido ‘código de barras’, o ‘sorriso invertido’ e até as olheiras provenientes da perda óssea na região buco maxilar, são sinais de que seus dentes estão envelhecendo. Por serem formados por células (chamadas odontoblastos), assim como todo o corpo, eles também sofrem o impacto do tempo.

Somado a isso, além das condições fisiológicas, comportamentos como uso excessivo de medicamentos, ingestão de dieta ácida e o apertamento dos dentes, ocasionados pelo estresse do dia a dia, são fatores que aceleram esse processo de envelhecimento.

Alerta para o imediatismo

Marcelo Kyrillos, cirurgião-dentista do Ateliê Oral, alerta para os perigos do imediatismo na busca pela jovialidade. 

“Maquiar o envelhecimento dental não é uma opção. As pessoas estão se esquecendo de que vão viver mais 40, 50 anos, e irão precisar de uma boa mobilidade para a fala e a mastigação, um correto posicionamento entre arcadas e, inclusive, uma estrutura óssea fortalecida. Tudo isso para garantir uma terceira idade dental com funcionalidade”, explica Kyrillos, que percebeu nos últimos anos um aumento significativo de pacientes da faixa etária entre 45 e 65 anos no Ateliê Oral em busca de tratamentos estéticos. “A grande verdade é que a geração prateada atual está redefinindo o que significa envelhecer bem, se compararmos com as pessoas da mesma faixa etária de 30 anos atrás”, destaca. 

“Contudo, nosso esforço é combater um certo imediatismo de alguns pacientes e colocar para eles importância da funcionalidade em primeiro lugar. Antes de iniciar um tratamento para o uso de lentes de contato dentais, por exemplo, é preciso verificar se aquele paciente não tem um histórico severo de bruxismo que nunca foi tratado. Caso contrário, haverá um sorriso lindo e um paciente com problemas articulares, dores crônicas de cabeça e pescoço, entre outras queixas severas. Tratado isso, podemos pensar em estética”, completa.

"Já deixamos de atender solicitações como a de um paciente que pediu a extração de todos os dentes para que colocássemos novos. Isso não foi necessário, pois hoje a tecnologia permite salvar dentes que, antigamente, seriam perdidos. As alternativas modernas de tratamento possibilitam a recuperação e preservação dos dentes naturais, evitando extrações que eram comuns no passado. Além disso, as técnicas atuais de restauração mantêm a estrutura original dos dentes e utilizam materiais que se assemelham muito à sensação e aparência dos dentes naturais. No caso de gengivas retraídas, existem técnicas que devolvem a gengiva perdida com a própria gengiva do paciente. A premissa é válida e obrigatória: a saúde e a função têm que vir em primeiro lugar, a estética deve entrar como uma aliada”, frisa o especialista do Ateliê Oral.

Alguns sinais de que seu dente está envelhecendo: 

Marcas de expressão ao redor dos lábios

Diminuição dentária

Retração da gengiva

Mobilidade dentária

Amarelamento dos dentes

Como preservar a idade funcional do sorriso na terceira idade

Dizer não ao imediatismo: antes de qualquer tratamento estético em busca de jovialidade, consultar um profissional que priorize a saúde e a função dos dentes.

Escovação: com o passar dos anos, perdemos nossa habilidade manual. Uma boa opção são escovas elétricas com sensor de pressão. Elas atuam em áreas difíceis de alcançar manualmente na escovação.

Periodicidade: exames preventivos com o dentista devem passar a ser semestrais, independentemente da idade. Porém, o especialista destaque que após os 60 anos, isso deve ser seguido à risca A odontologia hoje possui tecnologias de escaneamento de dentes e de gengivas para a verificação de desgastes dentários e perda de gengiva. Significativamente evidentes no software, essas inovações permitem uma leitura do que está causando essas alterações, possibilitando a intervenção e o tratamento.  

Cuidados para evitar desgaste do esmalte: a erosão do esmalte já é um resultado do impacto do tempo. Contudo, fatores externos aceleram esse desgaste, tais como: 

- A ingestão de alimentos e bebidas ácidas: por possuírem alto índice de acidez, fazendo com que o pH da boca passe de 6,4 para 5,5, esses produtos apresentam significativo potencial erosivo. Evite a ingestão dos mesmos antes de dormir, período no qual os efeitos protetores da saliva estão reduzidos. Espere também 30 minutos para a escovação, uma vez que a superfície do dente estará amolecida pela acidez. Escovar os dentes logo em seguida pode acelerar o desgaste. 

- O uso excessivo de medicamentos: além de acelerarem a corrosão dentária, promovem o amarelamento, que também é consequência do envelhecimento dental.

- Bruxismo: caso suspeita, fazer exames para verificar a necessidade do uso de placas de proteção para evitar também o desgaste do esmalte durante a noite.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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