Dieta nórdica reduz complicações de diabetes e hipertensão
Constatou-se diferenças no funcionamento de até 128 genes no tecido adiposo como resultado da dieta nórdica
Repleta de peixe, vegetais, frutas vermelhas e óleo de colza, a dieta nórdica pode impedir a inflamação de células de gordura abaixo da pele, associada com várias doenças crônicas relacionadas com a obesidade, como diabetes e hipertensão, mesmo sem haver perda de peso. A constatação é de uma pesquisa da Universidade do Leste da Finlândia. Outro levantamento, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, constatou que também ajuda a eliminar quilos extras. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os testes foram realizados com homens e mulheres de meia-idade que tinham pelo menos duas características da síndrome metabólica, uma combinação de diabetes, pressão alta e obesidade. Por um período de 18 a 24 semanas, metade dos participantes seguiram a dieta nórdica, enquanto o grupo controle ingeria grãos de baixo teor de fibra, composições pastosas à base de manteiga e consumo limitado de peixes. Todos deveriam manter o peso corporal durante o estudo.
Amostras de tecido adiposo foram colhidas no início e no fim da pesquisa. Constatou-se diferenças no funcionamento de até 128 genes no tecido adiposo como resultado da dieta nórdica, sendo que a expressão de vários deles associados à inflamação foi menor do que no grupo de controle.
Para completar os benefícios, pesquisadores da Universidade de Copenhague concluíram que pessoas com excesso de peso que apostaram na dieta saudável perderam três vezes mais peso que aquelas que consomem pratos mais típicos do país, como almôndegas, pizza e espaguete.
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