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DIU hormonal: é o método ideal para você? Entenda tudo

Confira o que você precisa saber sobre o método contraceptivo e tire todas as dúvidas de uma vez por todas

24 jan 2025 - 16h02
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O DIU hormonal se tornou um tópico cada vez mais abordado e procurado pelas mulheres que buscam um método contraceptivo alternativo às pílulas. Isso se deve, principalmente, ao seu alto índice de eficácia: 99,8%. Para fins de comparação, a laqueadura tubária - método irreversível que liga as trompas - tem uma eficácia de 99,5%.

Foto: Freepik / Revista Malu

O que é DIU?

O DIU é um dispositivo intrauterino, utilizado para dificultar a fertilização do óvulo pelo espermatozóide. Existem dois modelos principais desses dispositivos: o DIU de cobre, que não possui hormônios, e o DIU hormonal (também chamado de SIU), que libera pequenas quantidades de progesterona de maneira localizada. A escolha entre eles depende das necessidades e expectativas individuais da paciente, sendo recomendado conforme a situação específica. 

Mas hoje, vamos falar sobre o DIU hormonal. Marina Levy e  Leonardo Valladão, ginecologistas e obstetras da Clínica Parto com Amor, vão nos ajudar a tirar todas as dúvidas a respeito do método.

Como funciona?

1º: Ele libera levonorgestrel (uma progesterona) no ambiente intra-uterino, fazendo com que o endométrio (camada interna do útero) não se prolifere e não se torne um ambiente propício para o estabelecimento de um embrião;

2º: Aumenta o espessamento do muco e diminui o movimento dos cílios das trompas, o que também faz com que espermatozoides e óvulos não se encontrem;

3º: A progesterona liberada por ele é absorvida em pequena quantidade pela corrente sanguínea e ele pode inibir o ciclo menstrual e a ovulação em alguns ciclos.

Quanto tempo dura a eficácia do DIU hormonal?

"A duração da liberação da progesterona pelo dispositivo intra-uterino tem prazo máximo de cinco anos, após os quais deve ser retirado", indica a médica.

Existem efeitos colaterais associados ao uso do DIU?

Sim, existem reações comuns à implantação do DIU. "Os principais são aqueles associados ao uso de progestágenos isolados, como inchaço, acne, aumento de pelos e sangramentos vaginais irregulares", explica Marina. Mas não é preciso se preocupar e não há regras, ok? Pode ser que você não sinta nenhum deles.

É possível sentir o DIU durante o sexo?

Segundo Valladão, há casos em que isso pode acontecer, sim, mas isso é um sinal de que é preciso uma nova avaliação médica. "Caso o DIU esteja mal posicionado o parceiro eventualmente pode sentir o DIU durante a penetração. Se isso ocorrer, a paciente deve buscar avaliação médica para determinar se o DIU está mal posicionado", orienta. 

10 vantagens do DIU hormonal

  • Contracepção eficaz;
  • Longo período de duração da contracepção;
  • Inserção simples e ambulatorial;
  • Baixa taxa de falha;
  • Controle do ciclo menstrual;
  • Redução do sangramento menstrual;
  • Redução da taxa de anemia por sangramento menstrual aumentado; 
  • Redução do custo da contracepção a longo prazo;
  • Controle da adenomiose;
  • Controle da endometriose. BOX 

Outros pontos importantes

  • Mesmo não sendo sua principal função, o DIU hormonal pode, às vezes, inibir o ciclo menstrual. "Muitas mulheres param de menstruar com o uso do DIU Hormonal. Outras experimentam sangramento menstrual em menor quantidade e em menos dias. E há as que apresentam escapes menstruais, que são sangramentos irregulares, que variam de quantidade e número de dias", esclarece o ginecologista. 
  • O DIU hormonal não possui estudos em crianças antes da idade reprodutiva ou idosas acima de 65 anos. Por esse e outros motivos, conta com algumas restrições. 

O DIU hormonal Mirena não deve ser utilizado na presença de qualquer uma condições descritas a seguir: 

  • Gravidez;
  • Doença inflamatória pélvica aguda ou recorrente;
  • Infecção do trato genital inferior; 
  • Infecção do útero após o parto; 
  • Infecção do útero após um abortamento ocorrido durante os últimos três meses;
  • Infecção do colo do útero; 
  • Anormalidades celulares no colo do útero;
  • Presença ou suspeita de câncer do colo do útero; 
  • Presença de tumores que dependem do hormônio progesterona para se desenvolver; 
  • Sangramento uterino anormal não-diagnosticado; 
  • Anormalidade do colo do útero ou do útero, incluindo leiomiomas (miomas), se estes causarem deformação da cavidade uterina; 
  • Condições associadas com aumento de susceptibilidade a infecções; 
  • Doença hepática (do fígado) ou tumor hepático (do fígado); 
  • Alergia ao levonorgestrel ou a qualquer componente do produto.

OBS: O DIU é um método contraceptivo, e não protege o organismo da contaminação de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Seu uso não descarta, de maneira alguma, a necessidade do uso de preservativos.

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