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Diverticulite: o que é e quais os principais sintomas?

Conheça as causas da diverticulite, principais sintomas, diferença da diverticulose, tratamento e prevenção.

4 out 2024 - 17h05
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A diverticulite se manifesta com frequência no intestino grosso
A diverticulite se manifesta com frequência no intestino grosso
Foto: Freepik

A diverticulite é uma condição inflamatória que pode estar acompanhada de uma infecção e afeta o intestino grosso com pequenas saliências chamadas divertículos. 

A presença dessas saliências é comum, mas problemas surgem quando ocorre acúmulo de fezes, levando a infecções. A condição é frequente em pessoas que possuem constipação crônica ou que têm uma dieta pobre em fibras.

Causas da doença

Embora a causa não seja totalmente clara, de acordo com o Ministério da Saúde, estudos sugerem associações com envelhecimento, obesidade, falta de exercícios e dieta pobre em fibras.

De acordo com o médico gastroenterologista Paulo Braga, a doença é consequência de uma perfuração no divertículo, podendo ser pequena ou grande. 

“Essa perfuração pode ser decorrente do aumento da pressão intraluminal ou decorrente de partículas de comida que causam uma erosão na parede diverticular, que progride para inflamação, necrose focal e perfuração”, diz o especialista.

Sintomas da diverticulite

Sintomas como inchaço, gases e presença de sangue nas fezes podem indicar a condição. Outro sintomas a observar, são:

  • Náuseas;
  • Dor abdominal, especialmente do lado esquerdo;
  • Diarreia;
  • Prisão de ventre.

Diferença entre diverticulite e diverticulose

Tanto a diverticulite quanto a diverticulose são causadas por problemas no divertículo. No entanto, a diverticulose é a presença de pequenas bolsas (divertículos) na parede do intestino, geralmente sem causar sintomas ou complicações. Ela é comum e muitas vezes assintomática, enquanto a diverticulite pode exigir tratamento com antibióticos ou até cirurgia em casos graves.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de diverticulite é feito por meio de uma combinação de avaliação clínica, exames de imagem e laboratoriais. O médico começa com um exame físico, verificando sinais como dor abdominal, especialmente no lado esquerdo. Exames de sangue podem mostrar sinais de infecção, como aumento dos glóbulos brancos.

A tomografia computadorizada (TC) do abdômen é o principal exame de imagem utilizado, pois pode identificar inflamação nos divertículos, abscessos e complicações como perfuração. Dessa forma, elimina-se também as chances de o paciente apresentar apendicite, câncer de cólon e doença de Crohn, que podem ter sintomas parecidos.

Tratamento para a diverticulite

O tratamento da diverticulite depende da gravidade da condição. Em casos leves, o tratamento pode ser feito em casa com antibióticos orais, repouso e uma dieta líquida. À medida que os sintomas melhoram, a dieta é gradualmente reintroduzida com alimentos sólidos, ricos em fibras.

Nos casos mais graves, pode ser necessário hospitalização para administração de antibióticos intravenosos, fluidos, e, em alguns casos, drenagem de abscessos. Se houver complicações significativas ou episódios recorrentes, a cirurgia para remover a parte afetada do intestino pode ser necessária.

Prevenção da doença

A prevenção da diverticulite é baseada em hábitos que promovem a saúde intestinal e reduzem o risco de inflamação dos divertículos. Algumas estratégias eficazes incluem:

  • Dieta rica em fibras: O consumo regular de fibras ajuda a aumentar o volume das fezes e a facilitar sua passagem pelo intestino, reduzindo a pressão sobre as paredes intestinais e o risco de formar divertículos. Alimentos como frutas, vegetais, leguminosas e grãos integrais devem fazer parte da dieta diária.
  • Hidratação adequada: Beber bastante água (cerca de 2 a 3 litros por dia) é fundamental para ajudar as fibras a cumprirem sua função no trânsito intestinal. A água mantém as fezes macias e facilita a evacuação, prevenindo a constipação, que é um fator de risco para a diverticulite.
  • Evitar constipação: A constipação crônica aumenta a pressão no intestino, o que pode favorecer o surgimento de divertículos e o desenvolvimento de inflamação. Manter evacuações regulares com o auxílio de uma alimentação balanceada e bons níveis de atividade física pode ajudar a evitar a constipação.
  • Atividade física regular: O exercício físico estimula o funcionamento intestinal, melhorando o trânsito intestinal e prevenindo a constipação. Atividades aeróbicas como caminhada, natação e ciclismo, feitas pelo menos 30 minutos por dia, são recomendadas.
  • Manutenção de um peso saudável: O sobrepeso e a obesidade estão associados a um maior risco de complicações relacionadas à diverticulite. Manter um peso saudável, combinado com dieta equilibrada e exercícios, pode reduzir o risco de crises.
  • Evitar o uso excessivo de laxantes: O uso frequente de laxantes ou enemas pode enfraquecer os músculos intestinais e aumentar o risco de problemas digestivos, incluindo a diverticulite. Para prevenir a constipação, prefira métodos naturais, como o aumento de fibras e líquidos.
  • Controle do estresse: O estresse pode afetar a saúde digestiva, causando alterações no ritmo intestinal. Técnicas de relaxamento, como meditação e exercícios de respiração, podem ajudar a manter o intestino em funcionamento adequado.
  • Evitar o tabagismo: Fumar aumenta o risco de inflamação e complicações intestinais, incluindo diverticulite. Abandonar o tabagismo pode contribuir para a prevenção da doença.

Embora essas práticas possam reduzir significativamente o risco de desenvolver diverticulite, é importante consultar um médico regularmente, especialmente se houver histórico familiar da doença.

Fonte: Redação Terra Você
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