Nem toda coriza é resfriado. Após quatro meses com forte corrimento nasal, que os médicos atribuíram a consequências de alergias graves, a norte-americana Aundrea Aragon foi parar na sala de emergência de um hospital com vazamento de líquido cefalorraquidiano – que age como amortecedor para o cortéx cerebral e medula espinhal – em todo o rosto. As informações são do site Gawker.
Aundrea foi diagnosticada com alergia antes de descobrir que tinha uma doença rara no cérebro
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"Se eu olhasse para baixo ou ficasse curvada, saia líquido até pelos poros do meu nariz. Eu não tinha controle de nada”, contou a paciente. Aos 35 anos, ela apresenta uma doença rara (apenas 1 em 100 mil pessoas pode ter) que pode ser mortal. Segundo especialistas, essa síndrome cerebral pode causar infecção porque há conexão entre a parte mais limpa do corpo, o cérebro, e a mais suja, o nariz.
Mãe de três filhos, Aundrea não questionou o diagnóstico médico de alergias nas primeiras semanas, mas depois de andar segurando toalhas de papel no nariz, ela ficou preocupada e procurou um centro de cuidados médicos. Lá, a enfermeira e os especialistas ficaram chocados com a situação. “Vocês deveriam ter visto o rosto do médico”, contou a paciente. Quando a enfermeira pediu para encher um tubo com amostra do corrimento, Aundrea disse: “eu posso preencher até 20”.
Assim que diagnóstico de síndrome cerebral foi confirmado, ela foi levada para a Universidade do Arizona e realizou a cirurgia para retirar o líquido em excesso e corrigir o problema. Com o proccedimento, Aundrea parou de ter o corrimento nasal, mas os especialistas alertam que é preciso ficar atento para que não surjam novas complicações.
Perigo: quando você está estressado, o corpo tem uma resposta para protegê-lo. Se você está em perigo, o hipotálamo do cérebro envia gatilhos químicos para os nervos e as glândulas suprarrenais, que ficam em cima de cada rim. Essas glândulas liberam hormônios como o cortisol, que aumentam a pressão arterial e o açúcar no sangue. O processo, claro, pode prejudicar a saúde se acontecer com frequência
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Compulsão: estudos têm relacionado o cortisol, hormônio liberado em períodos de estresse, à vontade de comer açúcar e gordura. Os cientistas acreditam que a substância se liga aos receptores que controlam a ingestão de alimentos no cérebro. Portanto, se você costuma descontar o estresse na comida, deixe lanches saudáveis e frutas sempre por perto
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Armazenamento de gordura: você pode claramente relacionar o estresse ao ganho de peso, afirma Philip Hagen, professor de medicina na Mayo Clinic, em Minnesota, Estados Unidos. Isso porque, além da má alimentação durante os períodos de estresse, o cortisol também aumenta a quantidade de tecido adiposo, ou seja, aumenta as células de gordura. Níveis mais altos de cortisol foram relacionados ao excesso de gordura abdominal
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Coração: a relação entre o estresse e problemas no coração ainda é incerta, mas um estudo recente na Europa descobriu que pessoas que têm trabalhos estressantes são 23% mais propensas a ter um primeiro ataque cardíaco que as demais
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Insônia: estresse pode causar hiperatividade, que prejudica o sono. Um período longo de estresse também pode causar insônia e contribuir para distúrbios do sono. Nesses casos, o indicado é fazer ioga ou optar por atividades relaxantes
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Dores de cabeça: a adrenalina e o cortisol podem causar alterações vasculares que deixam você com dor de cabeça e enxaqueca. O estresse também deixa os músculos tensos, o que pode piorar ainda mais essas dores
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Memória: excesso de cortisol no organismo pode prejudicar a capacidade do cérebro de guardar memórias. Durante o estresse agudo, o hormônio também interfere em neurotransmissores, substâncias que as células cerebrais usam para se comunicar