Beber para aliviar o estresse pode ser perigoso para a saúde
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Uma pesquisa realizada pela Universidade de Chicago e divulgada pelo Jornal da Tarde na noite deste domingo (24) destacou que beber para aliviar o estresse pode ser mais perigoso do que imaginamos, pois o estresse altera as reações psíquicas e fisiológicas em relação ao álcool e pode fazer a pessoa beber além da conta. A relação seria bidirecional: o estresse estimula o consumo do álcool e o álcool expõe quem o consome a situações estressantes.
O estudo submeteu 25 homens saudáveis entre 18 e 32 anos a uma tarefa estressante e outra não. Após cada atividade eles recebiam doses de álcool por via intravenosa, equivalente a dois drinques. A reação variou entre os indivíduos, mas entre os que usavam o álcool como estimulante, o estresse fez com que a bebida agisse como um sedativo. Já entre os que não se sentiam estimulados pela substância, o estresse aumentou a vontade de beber. Em todos os casos, o álcool bloqueou o hormônio cortisol, relacionado ao estresse. "O álcool diminui a resposta hormonal ao estresse, mas também estende a experiência negativa do evento", contou Emma Childs, autora do estudo.
Diversos especialistas concordaram que usar a bebida como um escape dos problemas é o que torna o estresse perigoso quando relacionado ao álcool, pois aumenta o consumo da bebida e em indivíduos com propensão ao desenvolvimento do vício, gera outros problemas como ansiedade, depressão, além de males físicos como cirrose, entre outros.
Os antidepressivos agem no cérebro aumentando a disposição de substâncias chamadas de neurotransmissores, promovendo a melhora dos sintomas e sinais da síndrome depressiva
Foto: Getty Images
Segundo os especialistas, não existe uma fórmula que garanta a felicidade. No entanto, quando os neurotransmissores funcionam de maneira adequada, proporcionam sensação de bem estar
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Humor deprimido na maior parte do dia, diminuição do interesse ou prazer nas atividades, perda ou ganho significativo de peso e insônia são sintomas que, persistindo por mais de duas semanas, devem ser observados por um especialista
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Não existe quem não possa tomar antidepressivos, mas a avaliação sobre as contra-indicações deve ser feita pelo médico, que irá observar as condições do paciente para indicar o grupo de medicamentos mais adequado
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As reações mais comuns aos antidepressivos são alterações do sono e apetite, mudanças intestinais e dores de cabeça. Para minimizar os problemas, é preciso seguir a indicação de um médico e jamais se automedicar
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Segundo os especialistas ouvidos, os antidepressivos não causam dependência química. No entanto, parar de tomá-los de forma abrupta pode trazer problemas intestinais, náuseas e dores de cabeça
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Embora não existam pílulas ou hormônios da felicidade, algumas ações podem atuar na
promoção da saúde mental e na melhora da qualidade de vida, como atividade física regular, alimentação equilibrada, relacionamentos sólidos com familiares e amigos e vida sexual saudável