Para a maioria das mulheres, fazer compras no mercado ou aspirar a casa são tarefas rotineiras e entediantes, mas para a britânica Zara Richardson são formas peculiares e incômodas de sentir prazer. Aos 30 anos, ela sofre de uma doença chamada Síndrome de Excitação Sexual Persistente, que faz com que ela atinja até 500 orgasmos diariamente. As informações são do The Sun.
“As pessoas acham que eu deveria ficar em êxtase, mas ter orgasmos constantes está arruinando a minha vida. Eu não tenho controle sobre o modo como meu corpo se sente e isso afeta todos os aspectos da minha vida”, disse.
De acordo com Zara, os episódios normalmente acontecem após situações comuns, como subir escadas, quando alguém senta ao seu lado no sofá ou até mesmo quando o celular vibra em seu bolso. "Às vezes eu estou em pé na fila no supermercado e sinto a síndrome começar, mas não há nada que eu possa fazer para impedi-la. Viagens de trem são um pesadelo, porque podem desencadear um ataque”.
Ela foi diagnosticada com a doença em 2010, quando deixou de se sentir satisfeita após relações sexuais e começou a notar mudanças em seu comportamento. Depois de dois meses com o problema, ela resolveu procurar um médico. "Eu sabia que tinha de dizer ao meu médico, mas a ideia de confessar que eu não poderia deixar de ter orgasmos era aterrorizante. Eu pensei que um médico iria rir de mim ou que eu era uma ninfomaníaca enlouquecida”, explicou.
Desde então, Zara pediu o divórcio e começou a fazer tratamentos com antidepressivos, analgésicos, anti-inflamatórios e compressas quentes e frias para parar os orgasmos. "Eu quero meu corpo de volta para ter uma vida sexual normal. Isso destruiu minha vida. É um pesadelo".
O que causa a infecção urinária? A infecção urinária é a presença de bactérias no trato urinário, que vem acompanhada de alguns sintomas incômodos. Quando essa infecção acomete a bexiga é chamada de cistite e quando afeta os rins, pielonefrite. No geral, o problema é causado principalmente por germes vindos do intestino. Tanto que, segundo o urologista Milton Skaff Junior, da Beneficência Portuguesa, em 85% dos casos, o problema é provocado por uma bactéria intestinal chamada Escherichia coli
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Pode ser transmitida sexualmente? De acordo com o urologista Adriano Cardoso Pinto, do Hospital São Camilo de São Paulo, a causa mais comum da infecção urinária não é a transmissão sexual, mas sim uma transmissão ambiental. Ainda assim, vale tomar cuidado. "Mesmo que a transmissão por via sexual seja menos frequente, é preciso lembrar que toda vez em que existir uma bactéria em um dos parceiros, ela pode ser transmitida sexualmente. Se alguém tiver uma infecção urinária com um germe chamado clamídia, por exemplo, ela pode sim comprometer a via urinária e sexual", alertou
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Existem pessoas com predisposição a ter infecções urinárias? Sim. Há vários motivos que podem facilitar esse problema. Segundo o urologista Milton Skaff Junior, é preciso ficar atento com casos na família, já que os fatores hereditários aumentam as possibilidades, além da baixa resistência e doenças como aids, diabetes e câncer, que também são um agravante. "Outros fatores que estão associados à infecção urinária são uso de espermicidas, múltiplos parceiros, cálculo urinário, resíduo urinário elevado e uso de sondas urinárias"
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Quais são os sintomas? Dependendo do quadro da infecção, os sintomas podem variar. "Quando a infecção é inicial e só acomete a bexiga, os sintomas são ardência para urinar, aumento da frequência de ir ao banheiro urinar e urgência para urinar. Estes sintomas são típicos da cistite, ou seja, a infecção urinária que acomete apenas a bexiga e não os rins. Quando uma cistite se transforma em uma pielonefrite, ou seja, a infecção no rim, os sintomas são mais fortes e o quadro mais sério e potencialmente grave. Geralmente há febre, vômitos, dores nas costas e o estado geral fica muito comprometido", explica o urologista Conrado Alvarenga, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo
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Como é feito o diagnóstico? A partir do momento em que o paciente apresentar sintomas da infecção urinária e tiver suspeitas do problema, é recomendado procurar um médico. No geral, o diagnóstico é feito por meio do exame de urina, que mostra a quantidade de germes presentes no trato urinário
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Por que a infecção urinária é mais comum entre as mulheres? Aproximadamente 15% ou 20% dos casos de infecção urinária são em homens e 80% afetam as mulheres, segundo o urologista Adriano Cardoso Pinto. E isso acontece porque o principal reservatório de bactérias do organismo é o intestino. "Como o ânus é muito próximo da vagina, essa região pode acabar colonizada com bactérias que acabam no sistema urinário. A distância entre o ânus e a vagina é muito menor que o ânus e o canal da uretra no pênis. E esse é o principal fator que diminui os riscos de infecção urinária nos homens", explica
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Qual o tratamento para a infecção urinária? Normalmente, o tratamento é feito com antibióticos e a escolha deve ser baseada no resultado do exame de urina. Nos casos mais leves, o medicamento pode ser ingerido por via oral. Já nos mais graves, devem ser administrados na veia
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O que acontece quando a infecção urinária não é tratada? Quando não tratada, a infecção tende a evoluir. "Uma infecção urinaria simples, como uma cistite, quando não tratada adequadamente ou no tempo certo, pode se transformar em uma pielonefrite, que pode gerar um quadro de infecção generalizada, conhecido como sepse. Além disso pode levar a formação de abscessos no rim", alerta Conrado
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Como evitar a infecção urinária? Apesar de alguns fatores contribuírem para o surgimento da infecção urinária, é possível prevenir o problema com algumas medidas. "As principais dicas são beber muita água - de forma que a urina saia de forma límpida -, urinar depois da relação sexual, não segurar urina por muito tempo e caso este seja um problema recorrente, procurar um urologista para investigar outros fatores que possam estar relacionados a infecção urinária de repetição", aconselha Milton Skaff Junior
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É verdade que a infecção pode causar alucinação em idosos? De um modo geral, pessoas com mais idade respondem de maneiras diferentes que adultos e crianças aos processos infecciosos. "É comum que idosos não tenham febre com infecções, por exemplo. O idoso com infecção urinária fica mais frágil. Se ele tiver alguma alteração cerebral, pode desencadear em alguma alucinação, mas isso não faz parte da infecção. É apenas uma reação diferente do organismo", disse Adriano Cardoso Pinto