'Colocou um negócio lá': entenda exame que Anitta fez no 'tororó'
Retroalimentação anorretal capta e analisa as contrações do músculo do ânus através de uma sonda inserida no reto do paciente
-1jy7orqt0u4hi.png "Redação Terra"){kind=small}
A cantora Anitta dividiu com seus seguidores, nesta semana, que passou por um procedimento chamado biofeedback para avaliar as contrações anais. O procedimento, chamado de retroalimentação anorretal, consiste na inserção de uma sonda no ânus do paciente para captar os sinais elétricos do músculo e registrar as contrações em um computador.
"Estou fazendo um negócio muito engraçado. Sensacional. Virei uma pintora de c*", disse a cantora, em seu perfil nas redes sociais.
Segundo a coloproctologista Bruna Bavaresco, o biofeedback é bastante utilizado em diferentes exames, tanto em casos de incontinência urinária, quanto fecal.
"Nada mais é que você tornar um movimento involuntário em voluntário, para que a pessoa consiga treinar o próprio organismo, para que não ocorra mais eventos desnecessários, como escape de urina ou fezes", diz a coloproctologista.
A sonda inserida no ânus serve para auferir as pressões do reto. Por esse motivo, o paciente precisa contrair e relaxar várias vezes seguidas, além de fazer alguns movimentos. É por isso que Anitta chega a comparar com um jogo.
"Estou jogando videogame com o c*", disse nos stories do Instagram.
Tratamento para vários quadros clínicos
Além de servir como exame, analisando se a pessoa não relaxa o músculo corretamente, o biofeedback também pode servir de tratamento para incontinência fecal - o oposto à constipação - ou, ainda, para dores crônicas e pós-operatórios em alguns casos. Um deles é no pós-cirúrgico de quadros de endometriose, doença da qual Anitta operou há algumas semanas.
Segundo a coloproctologista Bruna Bavaresco, podem ser feitas até seis sessões de biofeedback por mês, em média, mas o paciente também recebe um dever de casa: ele deve fazer alguns exercícios de contrair e relaxar o ânus entre as sessões, como uma fisioterapia.
"São os chamados exercícios de kegel e são como uma fisioterapia pélvica", explica.
