Com 272 kg e inchaço crônico, mulher não sai de casa há dois anos
Olivia vive com a ajuda de oxigênio há 11 anos e não consegue ir além do banheiro por causa das fortes dores nas pernas e nos joelhos
Olivia, de 46 anos, está há dois anos sem sair do porão da casa dos pais, onde vive em Chicago, nos Estados Unidos, por causa de sua grave condição de obesidade mórbida. Ela pesa mais de 272 kg e não consegue se locomover além do quarto e do banheiro devido às fortes dores que sente nos joelhos e da dificuldade de respirar. Estes problemas a fizeram passar longas temporadas de internação no hospital nos últimos sete anos. "Sou uma prisioneira do meu corpo. Meu peso está me matando", diz
Segundo o site inglês Daily Mail, além de diversos problemas de saúde decorrentes do excesso de peso, como apneia e depressão, Olivia sofre com dores e desconforto agudos causados por linfedemas na perna direita e na barriga, uma espécie de inchaço e inflamação crônicos causados pela dificuldade de funcionamento do sistema linfático. "Sinto uma dor imensa por causa das lesões na perna e na barriga. Não consigo nem subir alguns degraus da escada porque é demais para mim", contou.
Há 11 anos, ela vive com a ajuda de oxigênio para controlar a respiração: "durmo com isso, acordo com iso, eu sobrevivo por causa disso", disse, apontanto para o pequeno tubo de ar que carrega junto ao nariz. Os problemas com o excesso de peso são recorrentes na vida de Olivia, que abandonou a escola no colegial pois não conseguia lidar com o bullying e também tentou suicídio há dois anos, depois de ter perdido todos os bens em uma enchente.
Olivia é um dos personagens das histórias verídicas mostradas no documentário de TV americano My 600-lb Life, no qual as pessoas tentam perder peso para poderem se submeter à cirurgia de redução de estômago. Para se tratar, ela foi para a cidade de Houston, no Texas, para ver uma junta de médicos, que imediatamente a colocou em um rígida e restritiva dieta de mil calorias diárias. "Esta dieta me deixa faminta, mas estou confiante", afirmou.