Dermatite atópica: o que é, sintomas e como evitar a condição
Manchas, coceiras e irritações. Veja o que pode desencadear esses problemas na pele
Já ouviu falar em dermatite atópica? É uma alergia causada pela inflamação da pele, que provoca diferentes lesões, como placas ou pequenos caroços avermelhados, que costumam coçar bastante e, na maioria dos casos, surgem em bebês ou crianças até 5 anos. Mas, também podem aparecer em qualquer idade.
Segundo a Dra. Isabela Faiad Leiva, médica dermatologista pela Fundação UNIRG, a dermatite atópica ocorre devido a uma disfunção dos genes que codificam as proteínas epidérmicas e imunológicas. Ou seja, quando há essa alteração, junto à uma predisposição genética, é provável o surgimento dessa inflamação na pele. "Ela está associada à históricos familiares dessa doença e de outras alergias, como renite, sinusite ou bronquite", explica.
Outras causas da dermatite atópica
A partir disso, os fatores ambientais, psicológicos e emocionais colaboram para a piora do quadro existente, como o pólen, ácaro, pelo de animal, suor, contato com lã, nylon, tecidos ásperos, cheiro de cigarro e o estresse que tem influência para o aumento desta doença crônica. O sintoma mais comum é a coceira, que causa inflamações, provoca lesões e ferimentos com chance de evoluir para uma infecção secundária, além do alto risco em comprometer a qualidade de vida do paciente.
As partes do corpo mais afetadas são as dobras dos braços, pescoço, joelhos, bochechas, mãos e pés. Para o tratamento é necessário um conjunto de combinações com o objetivo de controlar a doença, uma vez que ela não tem cura.
"O banho deve ser rápido, morno e sem bucha. É necessário também utilizar um sabonete com o pH adequado para não agredir a pele. Logo após, é fundamental aplicar um hidratante mais resistente a sensibilidade. Além disso, tem que evitar alguns alimentos como o leite e derivados, açúcar e nozes", ressalta a Dra. Isabela Faiad Leiva.
A dermatologista alerta ainda que a dermatite atópica não é contagiosa e costuma dar sinais na infância, antes dos 5 anos de idade, portanto, assim que for diagnosticado o ideal é iniciar o tratamento para não comprometer a fase adulta.