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Diagnosticada com DST, mulher descobre ter alergia a sêmen

Apesar de ser raro, 1 a cada 10 mulheres sofrem com esse tipo de problema

19 mai 2015 - 13h15
(atualizado às 13h19)
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Ao longo dos seus 30 anos, Marie Cuthbertson, agora com 50, que vive em Sheffield, na Inglaterra, buscou ajuda para saber porque sentia dores após fazer sexo. Ao se consultar em médicos clínicos gerais, eles a informavam que era por conta de alguma doença sexualmente transmissível e prescreviam antibióticos.

Foto: iStock

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O diagnóstico gerava problemas entre ela e o marido, Mark, de 49, mas apesar disso, eles se esforçavam para encarar a situação como “uma piada” e continuavam tentando ter uma vida sexual ativa.

No entanto, o desconforto, as dores e inflamações na vagina permaneciam, convencendo Marie de que se tratava de uma reação devido ao ato sexual em si.

Após 10 anos de luta, ela encontrou uma clínica especializada e foi atendida por um médico que “foi fantástico”, segundo ela. “Eu disse a ele que eu achava que era alérgica ao sexo. Ele disse que tinha lido um relatório clínico afirmando que isso definitivamente não acontece”. Foi então que o profissional afirmou a Marie de que ela poderia ser alérgica a sêmen e usar preservativo seria a solução. No início, o casal resistiu em seguir a recomendação, mas depois acabou cedendo, os sintomas e dores sumiram e no final deu tudo certo.

O problema de Marie pode soar raro, mas 1 em cada 10 mulheres sofrem disso. As reações podem ser moderadas, como irritação e coceira, mas também pode ser tão grave a ponto de causar uma reação alérgica com risco de vida chamado choque anafilático, o que pode provocar ataques de asma.

Dr. Michael Carroll, um professor de ciência reprodutiva em uma universidade em Manchester, fez uma pesquisa inédita que indica que até 12% das mulheres podem ter o problema. De acordo com ele, os médicos dão um diagnóstico errado com base nos sintomas por causa da semelhança com outras condições tais como dermatológicas e até mesmo DSTs. Mulheres com idades entre 20 e 30, que apresentam alergia a sêmen, estão propensas a serem mais afetadas, com reações imediatas, às vezes até uma hora após o sexo.

Fonte: Terra
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