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Dormir pouco ou muitas horas por noite prejudica memória

Segundo estudo, sono deve durar cerca de sete horas por noite para evitar demência

2 mai 2014 - 14h52
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Outros estudos já haviam relacionado a qualidade do sono à memória
Outros estudos já haviam relacionado a qualidade do sono à memória
Foto: Getty Images

Dormir demais ou pouco na meia-idade pode afetar a memória no futuro, segundo estudo feito pelo hospital Brigham and Women, com mais de 15 mil mulheres acima de 70 anos.  As voluntárias que dormiam cinco horas ou menos, ou mais de nove horas por dia, na meia-idade e nos anos posteriores apresentaram problemas de memória. As falhas detectadas deveriam aparecer somente dois anos depois do constatado, caso as mulheres tivessem cumprido as horas ideais de sono. As informações são do Huffington Post.

"Dada a importância da preservação da memória na vida adulta, é fundamental identificar os fatores modificáveis, como hábitos de sono, que podem ajudar a alcançar este objetivo", disse a pesquisadora-chefe Elizabeth Devore. Ela afirmou que a pesquisa determinou que dormir uma média de sete horas por noite ajuda a manter a memória e evita o prejuízo cognitivo.

O estudo foi publicado esta semana no Journal of the American Geriatrics Society e não é o primeiro trabalho que relaciona sono e memória. No início deste ano, pesquisadores descobriram que a memória dos ratos de um odor específico foi mais reforçada quando foram expostos ao cheiro durante o sono, em comparação com quando sentiram o cheiro enquanto acordados. Outra pesquisa ainda concluiu que distúrbios crônicos do sono podem acelerar o aparecimento de demência e doença de Alzheimer.

Fonte: Terra
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