Comer duas porções de peixes gordurosos por semana pode ajudar a evitar um acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com uma nova pesquisa. Isso inclui salmão, truta ou cavala. As informações são do Daily Mail.
Uma equipe de pesquisadores analisou os benefícios de peixes oleosos, que são ricos em ácidos graxos e ômega 3. Ao todo, foram examinados 38 estudos envolvendo cerca de 800 mil pessoas em 15 países.
Os participarem que comeram duas a quatro porções de peixes oleosos por semana diminuíram em 6% o risco de AVC em comparação com os que consumiram uma porção ou menos durante o mesmo período. Ainda assim, vale lembrar que suplementos de óleo de peixe não apresentaram o mesmo efeito.
"Por meio de pesquisas anteriores, nós sabemos que comer peixe é bom para a nossa saúde em geral. Agora, essa pesquisa mostra que também pode ajudar a nos proteger contra o AVC”, disse Peter Coleman, vice-diretor de pesquisa da Stroke Association. No entanto, ele alerta que mais estudos são necessários para comprovar os resultados. “As pessoas que comem muito peixe geralmente tem uma dieta mais saudável, o que poderia explicar os resultados. Por isso, é necessário uma pesquisa mais específica no caso”.
O papilomavírus humano, conhecido como HPV, é o nome de um grupo de vírus que engloba mais de 100 tipos diferentes. Ele pode provocar a formação de verrugas na pele, nas regiões orais, anal genital e uretra. Porém, o maior problema está vinculado a cerca de 15 tipos do vírus, que são comprovadamente causadores de câncer de colo uterino. Os mais agressivos são os HPVs 16, 18, 31 e 45 que, juntos, são responsáveis por mais de 80% dos casos dessa espécie de câncer
Foto: Getty Images
Segundo um estudo realizado com mais de mil voluntários no Brasil, México e Estados Unidos, divulgado ano passado na revista cientifica The Lancet, cerca de 50% dos homens estava infectado com alguma variedade de HPV. Neles o vírus não pode causar câncer, porém, como o contágio acontece principalmente por via sexual, o índice gerou grande preocupação
Foto: Getty Images
Em algumas regiões do Brasil esse é o tipo de câncer que mais mata mulheres. Por isso, é um tema tão importante para ser debatido no contexto de saúde pública, defende a ginecologista Cecília Roteli, coordenadora do Centro de Pesquisas do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), sem considerar os tumores da pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o mais incidente na região Norte.
Foto: Getty Images
Para se prevenir contra o HPV o uso de camisinha é indispensável, porém ela não garante 100% de proteção. Isso acontece porque, diferentemente do que acontece na maioria das doenças sexualmente transmissíveis, o vírus do HPV não precisa que a relação sexual seja completa. O contato com a mucosa e a pele já pode infectar. Porém, é claro que o preservativo protege e muito o contágio, explica Cecília
Foto: Getty Images
O exame Papanicolau, que detecta possíveis lesões que podem ser causadas pelo vírus também é essencial para todas as mulheres que já iniciaram a vida sexual. No entanto, a medida mais eficiente de prevenção continua sendo aliar a camisinha e os exames periódicos à vacinação
Foto: Getty Images
A a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou o projeto de lei que prevê a inclusão da vacina que protege contra o HPV para meninas entre nova e 13 anos na rede pública. O texto aguarda aprovação da Câmara dos Deputados e, posteriormente, sanção da presidente Dilma Rousseff. Atualmente as doses protetoras contra o vírus só existem na rede particular por um custo médio de R$ 900. O ideal é que a vacina seja realmente tomada durante a infância, quando a menina ainda não iniciou a vida sexual e, portanto, não teve contato com nenhum tipo de infecção. Porém a Anvisa indica a vacina para mulheres até 25 anos, depois disso fica a cargo do médico prescreve-la ou não. Com a vacinação o risco de contagio chega bem próximo a zero. Por isso, a vacinação deve ser oferecida pelo sistema público o quanto antes, diz Cecília
Foto: Getty Images
Qualquer mulher pode ser infectada por HPV, no entanto, na maioria das vezes o organismo consegue se defender naturalmente. O problema está nas mulheres que estão com o sistema imunológico comprometido pelo uso de cigarro, excesso de álcool, má alimentação ou algum problema de saúde. Os tipos mais agressivos do vírus são mais difíceis de serem detectados pelo organismo e combatidos, por isso costumam ser persistentes e gerar problemas mais sérios
Foto: Getty Images
Os vírus não oncológicos, ou seja, os que não causam câncer, podem gerar verrugas visíveis a olho nu. Porém as outras lesões causadas pelo HPV só são detectadas por um exame detalhado. Por isso, fazer o Papanicolau como exame periódico é indispensável
Foto: Getty Images
O vírus é transmitido por relações sexuais na maioria das vezes. No entanto a transmissão também ocorre quando há atrito da pele com a mucosa infectada. Isso vale para as mãos, a boca e as genitais. Por isso, os médicos recomendam uso de preservativos também durante o sexo oral. Existe também a possibilidade de ocorrer transmissão por meio de objetos contaminados
Foto: Getty Images
Os exames de prevenção de HPV são o Papanicolau e a colposcopia. Realizar os dois procedimentos anualmente costuma ser o suficiente para flagrar sinal de infecção e diagnosticar lesões causadas pelo HPV. Porém, para prevenir o câncer de colo de útero os médicos podem pedir exames complementares. A frequência ideal de cada exame será determinada pelo médico. A vacinação é uma prevenção primária e não substitui os exames ginecológicos regulares e as precauções contra a exposição ao HPV e às doenças sexualmente transmissíveis, como o uso de preservativo. Como a vacina não imuniza contra todos os tipos de infecção as outras maneiras de prevenção permanecem indispensáveis
Foto: Getty Images
Normalmente o vírus pode ficar inativo por até um ano, mas é possível que fique inativo por tempo indeterminado
Foto: Getty Images
Existem dois tipos de vacinas para prevenir HPV, a Cervarix e a Gardasil. A primeira protege xontra os tipos mais comuns de HPVs causadores de câncer, o 16 e 18, e oferece proteção adicional, específica, contra infecções persistentes causadas pelos tipos 45 e 31. E a segunda impede infecção dos tipos 16, 18, 6 e 11
Foto: Getty Images
As vacinas são novas no mercado, por isso, garante um período de eficácia de 10 anos. No entanto, estima-se que a persistência de anticorpos após a vacinação com a Cervarix possa chegar a 20 anos. Esta vacina é dividida em três doses, sendo a segunda um mês após a primeira e a terceira deve ser tomada depois de seis meses depois da primeira
Foto: Getty Images
A vacina nunca causa infecção, pois é fabricada com alta tecnologia e não possui o vírus inteiro. Ela estimula a produção de anticorpos que impedem a persistência de HPV em caso de contaminação
Foto: Getty Images
Mulheres que já tiveram infecção por HPV podem se vacinar. Como a vacina contra HPV oncogênico protege contra mais de um tipo de HPV, pode impedir que ela seja contaminada novamente por outras variedades do vírus
Foto: Getty Images
Muitas vezes o vírus é eliminado espontaneamente, porém em caso de persistência é necessário fazer um tratamento. Isso pode ser feito por meio de medicamentos ou com procedimentos cirúrgicos (cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser, conização, cirurgia convencional), dependendo do caso. A maioria dos tratamentos são invasivos e são prescritos levando-se em consideração diversos fatores
Foto: Getty Images
O tratamento em mulheres infectadas pelo HPV é individualizado, dependendo do grau, extensão, número, localização e aspecto das lesões. Por isso, somente um médico especializado poderá definir o melhor tratamento para cada caso
Foto: Getty Images
O tipo ideal de tratamento será determinado pelo médico que provavelmente oferecerá mais de uma possibilidade à paciente. Em casos de contaminação durante a gravidez, muitas vezes é recomendado que o tratamento seja iniciado após o período de gestação para evitar qualquer complicação
Foto: Getty Images
Os tratamentos oferecem riscos. Tudo vai depender do estágio e tipo de infecção, mas o HPV e seu tratamento podem gerar infertilidade e abortos naturais