A atriz americana Maura Tierney, estrela da série de televisão Plantão Médico/E.R, foi diagnosticada com câncer de mama em 2009. Após a recuperação, Maura tornou-se a protagonista de uma campanha lançada pela empresa farmacêutica Amgen para desmitificar o tratamento da doença. As informações são da Fox News.
Logo no início do tratamento, Tierney teve que passar por uma mastectomia, ou seja, a retirada do seio. Os exames revelaram que ela tinha um tipo de câncer diferente do que os médicos pensaram e, por isso, precisou enfrentar três meses de quimioterapia. “Pensei que era o fim. Lembro exatamente como eu estava com medo. Tinha tanto medo do tratamento quanto tinha do diagnóstico. Então pensei que poderia falar sobre o assunto de uma forma autêntica”, disse.
Na época do diagnóstico, Maura interpretava Sarah Braverman, um dos principais personagens da série Parenthood, da NBC. “Eu achava que a cirurgia fosse resolver meus problemas e quando soube que precisaria de quimioterapia fiquei realmente ansiosa”, contou. A atriz também revelou que no começo as pessoas lhe diziam que deveria evitar certos tipos de alimento, exercícios físicos, contatos com pessoas. Isso fez com que ela se sentisse destruída. “Os pacientes podem muito bem viver sua vida da maneira como eles viviam antes. Eu tive médicos maravilhosos e fiz milhares de perguntas. E essa é a premissa da campanha da Amgen: não se sinta constrangido, pergunte tudo, nenhuma pergunta é idiota quando se trata de quimioterapia”, contou.
“Este é um processo mais suportável do que eu imaginava. É difícil, é terrível, mas eu fiz e acabou”, contou a atriz. De acordo com a Sociedade Americana do Câncer, 95% dos novos casos de mama são diagnosticados em mulheres com idade superior a 40 anos. Além disso, de acordo com pesquisas, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres.
O toxicologista Anthony Wong, coordenador do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da USP e o o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Toxicologia Carlos Augusto Mello da Silva, do Centro de Informações Toxicológica do Rio Grande do Sul, falaram sobre alguma interações medicamentosas que podem gerar problemas para o estado geral de saúde
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Anticoncepcional + antidepressivo fitoterápico (hipérico ou erva de São Jorge) - A mistura diminui em até 60% o efeito contraceptivo da pílula
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Anti-inflamatórios + ácido acetilsalicílico (aspirina) - A mistura pode causar uma irritação na mucosa gástrica devido a um efeito somatório, aumentando o risco de desenvolvimento de gastrite e úlceras
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Anti-inflamatórios + paracetamol - Os dois remédios juntos podem gerar problemas renais levando a quadros hepáticos
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Antidepressivos + antigripal (anfetamina) - Essa combinação pode gerar um grande aumento da pressão, levando até a delírios
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Anti-inflamatórios + corticoides - Aumenta a retenção de líquidos e sal, causando inchaço, e pode levar a um aumento de pressão. Também pode irritar o estômago, gerando em alguns casos sangramentos e formação de úlceras
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Antiácidos + antibióticos - O antiácido pode interferir na absorção do antibiótico, diminuindo sua eficiência
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Anti-hipertensivo + calmantes - Causa sonolência e queda de pressão
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Remédios para disfunção erétil + antidepressivos - Aumenta os riscos de priapismo, quando o pênis fica ereto por mais de seis horas, causando problemas para o órgão
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Anticoncepcional + anti-inflamatórios - Em algumas situações pode causar sangramentos
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Colírios + descongestionantes nasais - Em alguns casos pode gerar um aumento de pressão, especialmente em idosos e crianças
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Anti-hipertensivo + diurético - A combinação pode levar a perda de sais minerais, causando desidratação e problemas renais
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Anticoncepcional + antibiótico - Alguns tipos de antibióticos podem causar algumas alterações pontuais no metabolismo do anticoncepcional
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Remédios para emagrecer + antidepressivo - Pode causar taquicardia e aumento da pressão arterial
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Inibidores de apetite + ansiolíticos - A combinação traz possibilidade de o paciente sentir irritabilidade, confusão mental, alterações de batimentos cardíacos e tontura
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Anticoncepcional + hormônios femininos, como estrógeno - Dependendo do tipo de pílula pode haver um excesso de estrógeno aumentando o risco de coagulação sanguínea
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Anticoagulantes + antifúngicos - Há alteração no metabolismo dos medicamentos e pode causar arritmias cardíacas
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Anticoagulante + anti-inflamatório - Aumentam os riscos de hemorragia