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Estudo: proteína pode ajudar no tratamento contra Alzheimer

Médicos da universidade de Harvard concluem que proteína protege o cérebro contra os efeitos do estresse e do envelhecimento

20 mar 2014 - 18h31
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Estima-se que mais de 70 milhões de pessoas sofreram com algum tipo de doença degenerativa até 2030
Estima-se que mais de 70 milhões de pessoas sofreram com algum tipo de doença degenerativa até 2030
Foto: Getty Images

Cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, divulgaram um estudo em que acreditam ter descoberto por que algumas pessoas desenvolvem doenças neurológicas, como o Alzheimer, enquanto outras vivem até os 100 anos sem apresentar nenhum sintoma de demência. A pesquisa, publicada no jornal Nature, concluiu que a razão pode estar em uma proteína que acreditavam ser encontradada apenas no cérebro de fetos. As informações são do site inglês Daily Mail.

Chamada de Rest, esta protéina também aparece para proteger os neurônios de idosos saudáveis contra envelhecimento e estresse. No entanto, em pessoas com algum tipo de doença degenerativa, a proteína raramente é encontrada em regiões importantes do cérebro.

Além da presença da protéina, o estresse também é determinante para este tipo de doença. "Nosso trabalho analisa também a possibilidade da presença desta proteína, que está associada à prevenção das doenças degenerativas, pode não ser suficiente e que as falhas do sistema cerebral que responde ao estresse também conta", explica Bruce Yankner, professor de genética da Harvard Medical School e coordenador da pesquisa.

Para chegar aos resultados, os médicos avaliaram quais os mecanismos de defesa e proteção o cérebro usa contra estas doenças ao invés de focar em como ele sofre degenerações. Por isso, concluíram que as pessoas podem resistir aos efeitos tóxicos do Alzheimer quando mantêm altos níveis desta proteína. "Se pudéssemos usar remédios para ativar esta rede de genes que protege o cérebro contra o estresse seria possível intervir na fase inicial da doença", explica o especialista.

Segundo ele, o estudo é importante porque abre caminho para novos tratamentos e técnicas preventivas contra o Alzheimer, doença que atinge mais de 5 milhões de norte-americanos e estima-se que vá ser diagnosticada em mais de 70 milhões de pessoas no mundo até 2030. Apesar dos resultados, o estudo ainda passará por avanços para entender, por exemplo, se a redução dos índices de Rest são a causa ou o efeito da deteriorização do cérebro. 

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Fonte: Terra
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