A fertilização in vitro pode aumentar significativamente o risco de problemas congênitos, ou seja, doenças que aparecem no nascimento. As informações são de um estudo realizado pela Academia Americana de Pediatria, e apresentado durante a Conferência Nacional de Exposições, em Nova Orleans, nos Estados Unidos.
egundo o estudo, defeitos congênitos aparecem em 9% dos casos de fertilização in vitro contra 6,6% para gestações naturais
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De acordo com o estudo, apesar do aumento de fertilização in vitro nos EUA, a relação entre o método e as doenças congênitas é pouca conhecida. Ainda assim, dados mostram que crianças que nasceram por meio de fertilização apresentam problemas principalmente nos olhos, coração, sistema urinário e órgãos reprodutivos.
Especialistas acreditam que as más consequências podem estar associadas aos cuidados pediátricos e recursos usados para fazer a fertilização.
De acordo com Centro de Controle de Doenças, a Califórnia tem a maior taxa de uso de fertilização no país. Por isso, pesquisadores analisaram o histórico de bebês nascidos na região, levando em conta tratamentos que as mães fizeram para engravidar, idade, gestações anteriores, sexo das crianças, ano de nascimento e problemas congênitos.
No geral, 3.463 bebês apresentaram defeitos de nascença entre 4.795 que realizaram fertilização in vitro e 46.025 concebidos naturalmente. Segundo o estudo, defeitos congênitos aparecem em 9% dos casos de fertilização in vitro contra 6,6% para gestações naturais.
"Para os pais que consideram a fertilização in vitro ou outras formas de tecnologia de reprodução assistida, é importante que eles compreendam e discutam com o médico os riscos potenciais do procedimento antes de tomar uma decisão", disse Kelley-Quon, líder do estudo.
Moradia: em 2001, um estudo publicado no The New England Journal of Medicine apontou que moradores de áreas mais pobres corriam três vezes mais riscos de sofrer um ataque cardíaco do que habitantes de bairros mais ricos, mesmo tendo o mesmo nível de educação e trabalho parecido. A pesquisa acompanhou pessoas com idades entre 45 e 64 anos durante nove anos
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Antibióticos: o uso de remédios contendo uma substância muito usada, a azitromicina, foi associado ao aumento de casos de ataques cardíacos, principalmente em pessoas com doenças na região. Outras pesquisas estão sendo feitas para verificar a descoberta, mas pode ser uma boa ideia pedir ao médico alternativas à essa substância
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Suplementos de cálcio: publicada este ano no jornal Heart, uma pesquisa aponta que pessoas que consumiam suplementos de cálcio sofriam mais de ataques cardíacos do que as que não faziam uso dos remédios. O consumo de cálcio por meio da dieta alimentar não mostrou ter alguma influência nos riscos
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Infecção: até mesmo resfriados e outras infecções comuns podem aumentar os riscos de um ataque cardíaco, principalmente nos três dias após o diagnóstico do problema. Nesse período, os riscos são cinco vezes maiores
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Psoríase: segundo alerta da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, pessoas que apresentam a doença autoimune são pacientes de risco quando o assunto são ataques cardíacos. Isso porque a doença é caracterizada como uma inflamação crônica, o que é fator de risco. O estudo concluitu que outras doenças autoimunes, como lúpus, também são fatores de risco em geral
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Problemas de relacionamento: viver em um clima negativo ou de tensão com a cara-metade aumenta em 34% as chances de ter um ataque cardíaco, segundo pesquisa da University College London, na Inglaterra
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Colesterol bom muito baixo: segundo análise das condições de saúde de 7 mil pessoas feita pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, níveis muito baixos de HDL, também chamado de colesterol bom, são o terceiro principal fator de risco para um ataque cardíaco
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Problemas renais: dois estudos apontam que problemas nos órgãos podem aumentar os riscos de ter problemas no coração. Nos homens, o risco pode ser o dobro, mesmo que os rins não estejam comprometidos com um quadro de insuficiência
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Vida urbana: lidar com o trânsito é fator de risco para o coração e pode dobrar as chances de sofrer um ataque cardíaco, segundo pesquisadores alemães. Sem falar nos problemas pulmonares que são duas vezes mais comuns em pessoas que moram ou passam muito tempo em estradas movimentadas
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Parar de tomar aspirina: pacientes que já apresentam problemas cardíacos e que tomam aspirina precisam de supervisão médica se quiserem parar de ingerir o medicamento. Estudos mostram que a interrupção no consumo aumentou os casos de ataques em pacientes no perfil
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Depressão: a relação entre doenças cardíacas e depressão é bem conhecida. Pacientes depressivos que já sofreram ataques cardíacos têm mais chances de ter um novo ataque do que os não depressivos. Nas mulheres, a doença também é fator de risco para problemas cardíacos
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Chefe: um levantamento feito em 2005 descobriu que funcionários que não se sentem valorizados pelos chefes têm mais riscos de sofrer um ataque cardíaco, bem como os que têm um trabalho estressante, com chances 23% maiores
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Problemas na gengiva: a saúde da boca também é fator de risco para doenças do coração. Problemas nas gengivas aumentam em 25% as chances de ter um problema
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Diabetes: além dos problemas causados pela doença em si, diabetes são fator de risco para ataques cardíacos, dobrando ou até quadruplicando as chances
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Tratamento para problemas na próstata: pesquisa feita em 2006 pela Faculdade de Medicina de Harvard aponta que tratamento para problemas da próstata aumenta as chances de morte em um ataque cardíaco, mesmo que os pacientes não tenham histórico de doenças no coração