Os pacientes que voltam a fumar depois de um acidente vascular cerebral (AVC) aumentam o risco de morte em até três vezes. É isso que afirma uma pesquisa dirigida por Furio Colivicchi, do Hospital San Filippo Neri, em Roma, Itália, apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia. "Já está bem comprovado que o tabagismo aumenta o risco de derrame. Parar de fumar depois de um acidente vascular cerebral isquêmico agudo pode ser mais eficaz do que qualquer medicamento para reduzir o risco de outros efeitos adversos", garante Colivicchi.
O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da retomada do fumo depois de um AVC e observar quantos pacientes são mais propensos à recaída. Os cardiologistas do hospital contaram com a colaboração de neurologistas da Fundação Santa Lucia de Roma, para acompanhar 921 pacientes (584 homens e 337 mulheres, com idade média de 67 ± 16 anos) que relataram ser fumantes regulares antes de serem hospitalizadas por acidente vascular cerebral isquêmico agudo.
Todos os pacientes pararam de fumar enquanto estavam no hospital e declararam-se motivados a manter a abstinência quando fossem liberados. Além disso, eles passaram por pequenas sessões de aconselhamento para largarem o tabagismo enquanto estavam internados, mas isso, assim como a reposição de nicotina, era cessada depois da alta. Os pacientes foram entrevistados novamente após um, seis e 12 meses depois. Ao final do primeiro ano 493 (53%) havia voltado a fumar regularmente. Os pacientes mais velhos e as mulheres tinham mais probabilidade de recaída.
Dentro de um ano 89 pacientes morreram, o que equivale a uma probabilidade de morte de 9,6%. Após o ajuste para idade do paciente e outras variáveis clínicas, tais como a gravidade do AVC, a presença de diabetes, hipertensão ou doença arterial coronariana, os pesquisadores descobriram que retomar fumar eleva o perigo de uma pessoa morrer em cerca de três vezes em comparação com pacientes que não recaída. Além disso, quanto mais cedo um paciente reincidente, maior será o risco de sua morte acontecer dentro de um ano. "Aqueles que voltaram a fumar dentro de 10 dias após a saída do hospital tinham cinco vezes mais probabilidade de morrer dentro de um ano do que aqueles que continuaram a abster-se", disse Colivicchi.
Segundo o especialista, os resultados do estudo sugerem que lagar o tabagismo deve ser encarado com mais seriedade pelos profissionais de saúde, que devem fazer intervenções e tratamentos para ajudar o paciente a ter sucesso no desafio de abandonar de vez o cigarro. “Um programa bem sucedido deve ter uma abordagem de longo prazo, incluindo terapia individual, apoio pós-alta e tratamento farmacológico", defende ele.
Da próxima vez em que for ao supermercado, procure por superalimentos e garanta uma vida muito mais saudável e feliz. "A dieta influencia muito na nossa saúde a curto e longo prazo, especialmente quando falamos de obesidade, diabetes, e doenças cardíacas", diz Dariush Mozaffarian, professor de medicina cardiovascular da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. As informações são da revista Health
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Leguminosas: ervilhas, feijão, amendoim são ótimas fontes de magnésio, um mineral que desempenha um papel central na produção de energia para o corpo. "Quando você se exercita, o magnésio é distribuído por todo o corpo para ajudar a obter moléculas de energia", explica Forrest H. Nielsen, nutricionista. Quem pratica exercícios deve investir nesses alimentos, já que o magnésio é eliminado pelo suor
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Espinafre: se você prefere salada à carne, a espinafre pode ser uma boa alternativa de ferro. Enriquecer a alimentação com vitamina C, presente no morango e laranja, melhora a absorção desse nutriente pelo corpo
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Quinoa: afaste-se do arroz branco e dos pães, que podem aumentar a quantidade de açúcar no sangue. Opte pela quinoa, um dos poucos alimentos de origem vegetal que possui todos os nove aminoácidos, essenciais para a síntese de proteínas, que ajudam na produção de massa muscular
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Tomate: licopeno este é o elemento mais importante no tomate. Ele ajuda a evitar o aparecimento de câncer. Ainda há indícios de que o consumo de licopeno melhore os problemas respiratórios
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Leite com vitamina D: pessoas com baixos níveis de vitamina D são mais propensas a apresentar chiado no peito e asma, segundo o Jornal de Alergia e Imunologia Clínica. Além do leite fortificado, o salmão e o atum são boas pedidas
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Maçã: a fruta possui quercetina, um flavonoide que atua contra as inflamações. Além disso é um anti-histamínico natural. Mas para obter todos os benefícios, coma a casca
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Nozes: esta é uma das principais fontes alimentares de serotonina, uma substância química que proporciona bem-estar. Um recente estudo espanhol descobriu que aquelas pessoas que comiam um punhado de nozes, avelãs, amêndoas sentiam-se melhores que as que não consumiam esses alimentos
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Salmão: se você anda muito mal humorado, pode ser sinal de que sua alimentação está pobre em ômega-3. Médicos da Universidade de Pittsburgh enriqueceram as refeições de pacientes deprimidos com este ácido graxo, o resultado foi uma melhora substancial no humor dos pacientes que apresentavam quadro depressivo
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Cereais enriquecidos: consumir cereais enriquecidos é a maneira mais fácil de conseguir a quantidade de ácido fólico necessária. Repor o folato, também conhecido como vitamina B, pode melhorar o humor
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Frutas vermelhas: morango, amora, blue berry ajudam a evitar o envelhecimento do cérebro, que pode ser responsável por pensamento mais lento. As antocianinas, que emprestam tons avermelhados a essas frutas, bloqueiam enzimas que contribuem para a degradação das células cerebrais
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Ovo: as gemas são ricas em colina, um nutriente essencial para o neurotransmissor acetilcolina, que contribui para o funcionamento da memória. Em nossos estudos, as pessoas que possuíam níveis altos de colina tiveram melhor desempenho em testes de memória do que aqueles que tinham níveis mais baixos, diz Rhoda Au, pesquisador de neurologia na Universidade de Medicina de Boston
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Ostras: importante para o funcionamento do cérebro, a vitamina B12 é importante para o funcionamento do cérebro. As últimas pesquisas sobre o assunto relacionam a falta delas a problemas cognitivos. Além dos mariscos e mexilhões, atum, salmão, lagosta e carnes possuem boas doses dessa vitamina
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Laranja: a vitamina C é essencial para a beleza da pele, já que ajuda na produção de colágeno. A quantidade diária está presente em um copo de suco de laranja, em uma manga ou em uma fatia de melancia
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Pimenta: as pimentas podem diminuir o apetite, aumentar a queima de calorias e ajudar na digestão. Isso é o que defende uma pesquisa da Universidade de Purdue
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Curry: no curry existe um componente chamado curcumina, que combate os radicais livres, responsáveis por falhas na memória
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Chá verde: de acordo com pesquisas da Universidade Penn State, o chá verde pode evitar o ganho de peso
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Vinho tinto: uma pesquisa sugere que os vinhos tintos oferecem proteção contra o envelhecimento ocasionado pelos raios do sol
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Café: a cafeína aumenta os níveis de hormônios essenciais para o funcionamento da memória