Mais da metade dos peruanos sofre de obesidade
Segundo dados oficiais das instituições peruanas, na população adulta a presença de sobrepeso e obesidade é de 51,8%. Para as mulheres, a prevalência de obesidade abdominal (gordura no abdômen) é de 81%, em comparação com os homens, 48,5%.
A taxa de obesidade está crescendo em 4% no Peru, ocupando alto risco nas complicações que se apresentam na idade adulta. O peruano apresenta complicações na saúde como lesões nas articulações (osteoporose e artrose), hipertensão arterial, depressão e maior índice de câncer, fadiga, cansaço, irritabilidade, doenças crônicas degenerativas como diabetes, colesterol alto e triglicérides por falta de exercícios.
Além disso, tem o aumento da pressão arterial, falta de ar, sensibilidade emocional e baixa autoestima, pois vivemos em uma sociedade onde o excesso de peso é motivo de discriminação.
| Dados do Peru |
| A prevalência do sobrepeso e obesidade em crianças menores de cinco anos no Peru durante os últimos três anos é de 6,9%, com as maiores taxas em Lima (10,7%) e as menores nas regiões rurais (2,6%). |
| 23% das crianças e adolescentes em idade escolar apresentam problemas de sobrepeso e obesidade. Em Lima, 25% das crianças entre 6 e 9 anos têm sobrepeso e 28% têm obesidade. |
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Nos últimos dois anos, 40% das pessoas com sobrepeso e obesidade no Peru são maiores de 60 anos, devido à vida sedentária que mantêm, pois muitos já deixaram de trabalhar e passam mais tempo em casa. |
| Em nível mundial, o Peru ocupa o posto 45 em população com sobrepeso, com valor de 60,9% de homens com obesidade. Na América Latina, o Peru supera países como Argentina, Chile, Colômbia, Bolívia e Venezuela. |
| No Peru, cada vez mais se consome guloseimas, comidas pré-cozidas de certas cadeias alimentares, lanches enlatados, bebidas gaseificadas artificiais com sabor de fruta, mas sem fruta, entre outros. |
| No Peru, 70% das doenças não transmissíveis (obesidade, pressão alta, diabetes e dislipidemias) têm origem neste tipo de comida. |
Como se alimentam e com qual frequência se exercitam famílias na América Latina:
