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Neta de Lula detalha crises de epilepsia; entenda a doença

Bia Lula convive com a doença desde os 11 anos e desconhece a origem das crises

28 abr 2023 - 11h12
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Bia Lula no hospital
Bia Lula no hospital
Foto: Reprodução/ Instagram @bialula

Uma das netas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bia Lula, usou as redes sociais para desabafar sobre as recentes crises de epilepsia que sofreu. Bia enfrentou três episódios seguidos da doença, todos na última segunda-feira (24), e contou ter recuperado a consciência, "de fato", apenas na noite de quinta (27), quando fez a publicação no Instagram.

"Dessa vez não foi tão fácil e nem tirei tão de letra, muitas coisas passam na cabeça pós-crise, principalmente quando acontece mais de uma em um dia, e também quando o intervalo é menor do que 1 mês. E é o que tem acontecido nos últimos 6 meses. Não tenho conseguido ficar 1 mês que seja sem ter crises. E isso me destrói", desabafou a neta do presidente.

Bia, que é da área de Gestão Pública e Comunicação, conta que sofre com as crises desde os 11 ou 12 anos, mas que, por um determinado tempo, a intensidade diminuiu. "Cheguei a ficar alguns anos sem ter nada. Mas quando eu menos esperava, elas voltaram com tudo, e a mim, só restou saber viver e lidar com elas", lamentou.

Ela disse ainda que seus exames não costumam apresentar alterações que expliquem a doença. Internada no Hospital Niterói D'Or, ela vai realizar mais procedimentos a fim de investigar a eventual existência de outros problemas associados.

O que é epilepsia?

Epilepsia é uma forma de alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro que não é provocada nem por febre, uso de substâncias ou distúrbios metabólicos.

Segundo o Ministério da Saúde, essa alteração pode ser causada por alguma lesão no cérebro, em consequência de pancadas, infecções como meningites, neurocisticercoses, abuso de drogas, entre outros fatores. Há ainda muitos casos em que não se consegue identificar a origem da doença - até então, o caso de Bia Lula.

Como são as crises de epilepsia?

A pasta da Saúde explica que as crises epilépticas podem se manifestar de várias formas. Algumas delas são:

  • Crise convulsiva: trata-se do "ataque epiléptico", quando a pessoa cai, se contorce, morde a língua, fica com a respiração ofegante, entre outras possíveis reações.
  • Crise de ausência: marcada por "desligamentos", quando a pessoa fixa o olhar em determinado local e parece "fora do ar" por alguns segundos. Pela curta duração, pode nem ser percebida pelas pessoas ao redor.
  • Crise parcial complexa: quando a pessoa se comporta como se estivesse em estado de alerta, porém sem controle de seus atos. O indivíduo pode estar mastigando, falando de modo incompreensível ou andando sem direção definida e, ao fim da crise, não se lembrará do que fez.

Qual o tratamento para epilepsia?

Os pacientes que sofrem com epilepsias são tratados com remédios que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais. Com a estimativa de 25% dos pacientes no Brasil serem portadores da doença em estágio mais grave, com necessidade de uso de medicamentos por toda a vida e crises incontroláveis, há indicação para intervenção cirúrgica.

Fonte: Redação Terra Você
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