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Obesidade infantil: quais os impactos e como prevenir a condição

Excesso de peso logo nos primeiros anos de vida pode desencadear problemas de saúde na fase adulta

19 set 2022 - 13h07
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Obesidade infantil
Obesidade infantil
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

A obesidade infantil, a cada ano que passa, se torna um problema de saúde pública mais preocupante para os órgãos especializados. Sendo assim, de acordo com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), o Ministério da Saúde estima que 6,4 milhões de crianças têm excesso de peso no Brasil.

Ou seja, é uma condição que exige um olhar mais atento da sociedade. Afinal, ela pode provocar impactos relevantes para toda a vida do indivíduo.

Impactos da obesidade infantil

"A obesidade infantil é a porta de entrada para uma série de complicações. Que podem levar a criança a desenvolver, na idade adulta, doenças como AVC, hipertensão, câncer, doenças cardiovasculares e dificuldades respiratórias. Além de impactar também a saúde mental. Desencadeando problemas psicológicos como baixa autoestima e transtornos alimentares", destaca a nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Patrícia de Moraes Pontilho.

Como prevenir

Dessa forma, é importante tratar a obesidade infantil como algo sério. "Ou seja, pais, mães e responsáveis podem aproveitar este momento, em que muita gente está trabalhando em home office, para envolver as crianças na preparação das refeições. Isso, com certeza, desperta nelas a curiosidade e as motiva a participar do processo. Fomentando hábitos mais saudáveis que serão levados para a vida adulta. Além disso, levar a criança à feira ou ao supermercado pode ser uma tarefa divertida. Que desenvolve também proximidade com alimentos que ela nem conhece", acrescenta a especialista.

"O diagnóstico prematuro da obesidade colabora, combinado com a assistência de um nutricionista, para que a criança tenha uma proposta de dieta ou reeducação alimentar de qualidade, contribuindo para que ela chegue à adolescência e se torne um adulto com hábitos saudáveis", finaliza Patrícia.

Saúde em Dia
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