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ONU: mundo pode acabar com ameaça da Aids em 2030

Comunicado da ONU propõe estabelecer regras no combate à doença

18 nov 2014 - 19h36
(atualizado às 20h32)
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<p>Meta evitaria 21 milhões de mortes vinculadas à doença</p>
Meta evitaria 21 milhões de mortes vinculadas à doença
Foto: BBC News Brasil

O mundo poderia acabar com a Aids como uma ameaça sanitária global em 2030, mas para isto deve redobrar os esforços agora ou corre o risco de ver o vírus voltar a sair do controle, advertiu a ONU em um informe publicado nesta terça-feira (18).

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O comunicado, apresentado pelo diretor-executivo da ONUAids, Michel Sidibe, e pela atriz sul-africana Charlize Theron, faz um levantamento para que se estabeleça uma série de metas de "via rápida" para combater a doença, a fim de evitar 21 milhões de mortes vinculadas à doença.

"Alteramos a trajetória da epidemia", disse Sidibe. "Agora, temos cinco anos para acabar com ela para sempre ou correr o risco de que volte a sair do controle", prosseguiu.

A estratégia proposta usa uma fórmula "90-90-90" como meta para 2020: 90% das pessoas sabendo que é soropositiva, 90% das pessoas soropositivas recebendo tratamento e 90% daqueles que estão em tratamento com carga viral suprimida.

Uma vez alcançado o objetivo, a nova meta será "95-95-95" em 2030 que, uma vez alcançada, representaria evitar quase 28 milhões de infecções.

A estratégia também conta reduzir a quantidade anual de infecções pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) em mais de 75%, passando para 500 mil em 2020 e depois para 200 mil em 2030.

Theron, uma "mensageira da paz" da ONU, que também é diretora e fundadora da Africa Outreach Project, uma plataforma de ajuda a jovens no combate à Aids, acrescentou: "quando as pessoas jovens têm acesso a opções de educação e saúde sobre o HIV, tomam decisões inteligentes sobre o seu futuro".

"Vamos nos assegurar de que os adolescentes de qualquer região tenham o poder de fazer parte da solução para acabar com esta epidemia", disse. "Alcançar os objetivos de via rápida da ONUAids vai garantir que ninguém fique de lado", acrescentou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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