Protetor solar não bloqueia totalmente raios UV, diz estudo
O uso do produto, mesmo sendo de FPS 50, não garante proteção completa à agressão que causa câncer de pele
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Manchester e do Instituto do Câncer, em Londres, descobriu que mesmo protetores solares com FPS 50 não protegem completamente a pele dos raios ultravioletas e dão brecha ao risco de câncer a longo prazo. Foi a primeira pesquisa molecular do mundo a avaliar as causas exatas do melanoma, a forma mais letal do câncer de pele e o quinto tipo mais comum no Reino Unido, com mais de 13 mil diagnósticos anuais. As informações são do Daily Mail.
"As pessoas tendem a pensar que estão protegidas uma vez que passam protetor e acabam passando mais tempo sob o sol, consequentemente se submetem a maior exposição aos raios ultravioletas”, comentou a financiadora da pesquisa, do Instituto do Câncer londrino, Julie Sharp. O autor do estudo, Richard Marais, reforçou que é importante o uso do produto de proteção, mas as pessoas precisam ter consciência de que não estão completamente protegidas de danos.
O conselho de Marais é somar o uso do protetor solar a outras técnicas, como chapéu e roupas mais compridas. A indústria cosmética negou fazer relação de que o protetor solar pode ser usado para ficar mais tempo sob o sol em campanhas de vendas para clientes.