Radioterapia reduz efeitos colaterais no tratamento contra câncer na axila
Um estudo do Instituto de Câncer da Holanda concluiu que usar a radioterapia como tratamento contra o avanço do câncer de mama para a axila é tão eficaz quanto a cirurgia-padrão, que consiste na retirada do nódulo linfático, chamado sentinela, que está comprometido. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o método é ainda vantajoso por causar menos efeitos colaterais.
O resultado foi obtido por um grupo de cientistas, comandado por Emiel Rutgers, que avaliou 1.425 pacientes que apresentaram risco de câncer na axila. Dentre elas, 681 passaram por sessões de radioterapia, enquando 744 mulheres fizeram a cirurgia para a retirada de todos os nódulos da região, tratamento este que pode causar inchaço e desconforto no braço, além de dificuldade para movimentar o ombro. Após cinco anos, o câncer na axila teve baixa incidência em ambos os grupos - foram registrados quatro casos entre as que fizeram cirurgia e sete disgnósticos no grupo que recebeu radioterapia. No entanto, 28% das pacientes que foram submetidas à cirurgia relataram terem sofrido com mais efeitos colaterais, enquanto somente 14% das pacientes do outro grupo disseram ter tido os mesmos sintomas ao longo do tratamento.