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SUS oferecerá teste rápido para diagnosticar HIV com saliva

O método será oferecido a partir de março pelas 40 ONGs que apoiam o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde

18 dez 2013 - 22h44
(atualizado em 19/12/2013 às 09h15)
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Foto: Getty Images

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferecerá gratuitamente em hospitais, postos de saúde e farmácias um teste que permite o diagnóstico do HIV em 30 minutos a partir da análise de amostras de saliva, conforme uma portaria que normatiza a medida publicada na quarta-feira (18) pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

O método, que é uma novidade no País, será oferecido a partir de março pelas 40 ONGs que apoiam o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde.

Conforme um comunicado publicado no site do Ministério, os primeiros beneficiados serão integrantes dos segmentos considerados como mais vulneráveis que são "homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas, pessoas privadas de liberdade e em situação de rua".

No segundo semestre do ano o diagnóstico poderá ser solicitado por qualquer pessoa nos postos de saúde.

O método de diagnóstico, produzido pelo laboratório Bio-Manguinhos/Fiocruz, utiliza "fluidos orais" retirados com uma haste coletora da gengiva ou do começo da mucosa da bochecha como material de análise.

A amostra não precisa ser enviada para um laboratório, já que o exame é realizado com reatores condicionados em um frasco que faz parte do produto, e o resultado sai em 30 minutos.

O teste, que pode ser realizado pelo interessado a partir das instruções sem a necessidade de acompanhamento médico, também será vendido nas farmácias da rede privada, segundo o Ministério.

"A sua grande vantagem é a segurança e a confiabilidade, além de não necessitar de infraestrutura laboratorial", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no comunicado.

O governo considera que o teste não irá apenas permitir detectar a doença de forma mais rápida e eficaz, mas também ampliará a oferta de métodos de diagnóstico à população.

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EFE   
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