Mais intensas e cruéis do que as simples dores de cabeça, crises de enxaqueca maltratam quem sofre do problema, pois geralmente impossibilitam a realização de outras tarefas, como trabalhar, cuidar da casa e da família.
Os sintomas não se manifestam da mesma maneira em todos e além de diferentes intensidades de cores de cabeça, englobam náuseas (enjoo), vômitos, aversão à claridade, ao barulho, aos cheiros, hipersensibilidade do couro cabeludo, visão embaçada, irritabilidade, flutuações do humor, ansiedade, depressão (mesmo fora das crises) e lacrimejamento.
Segundo dados de uma pesquisa realizada no Brasil, cerca de 15% dos brasileiros sofrem do mal, chegando a 24% dos moradores do Estado de São Paulo. O levantamento foi feito pelo neurologista catarinense Luiz Paulo de Queiroz com cerca de 4 mil pessoas em todas as regiões brasileiras.
Entre as personalidades que já declararam que sofrem de enxaqueca estão a atriz Claudia Raia, a modelo Elle Macpherson, Ben Affleck, Holly Willoughby, Marcia Cross e a atleta Serena Williams, apenas para citar alguns.
A médica inglesa Sarah Jarvis concedeu entrevista ao site Female First sobre mudanças de hábitos que podem ajudar a combater as crises e também sobre os sinais que apontam que uma delas vem vindo. Confira:
Alimentos vilões
Alguns alimentos são conhecidos por desencadear crises de dores de cabeça ou de enxaqueca. Entre eles estão chocolate, sorvete, queijo, frutas cítricas, além de bebidas alcoólicas e outras, ricas em cafeína. Ficar muitas horas sem comer também está associado ao problema. Para saber se alguns desses itens têm relação com as crises, a recomendação é a de manter um diário alimentar que pode ajudar nas associações.
Mudança de tempo
Outro fator ligado ao aparecimento de crises de enxaqueca é a mudança brusca de condições climáticas. O sintoma mais comum é a sensação de cabeça pesada trazida pela elevação da umidade, aumento da temperatura ou ocorrência de trovões. Nesses casos, é possível discutir tratamentos preventivos com o médico e ficar de olho na previsão do tempo.
Exercícios pesados
Mexer o corpo está associado à melhores condições de saúde, mas malhação intensiva ou movimentos que exijam força podem desencadear crises de enxaqueca. Levantamento de pesos e até mesmo sexo estão entre os culpados. Por outro lado, atividades que incluem relaxamento são benéficas.
Manter o equilíbrio
Mudanças bruscas na produção de hormônios do estresse fazem veias se contrairem e dilatarem rapidamente, fator que está associado ao aparecimento de crises de dores de cabeça ou enxaqueca. Portanto, elas podem ocorrer não apenas quando uma pessoa se estressa, mas também quando se desliga das obrigações e começa a relaxar em períodos de folga. A recomendação para evitar o quadro é relaxar sempre que possível e não apostar todas as fichas em apenas um período da semana, por exemplo.
De olho na postura
A má posição do corpo aumenta a tensão em regiões como costas, pescoço e ombros, e pode desencadear crises de enxaqueca. Além de observar se cadeiras e mesas, principalmente as usadas por longos períodos, estão adequadas à altura e posições da cabeça e dos braços, preste atenção à postura a todo o momento, mesmo quando está em casa sentado, assistindo à TV.
Cuidado com odores
Algumas fragrâncias colaboram para desencadear dores de cabeças. Perfumes fortes são apontados como os principais vilões, mas produtos de limpeza e itens de higiene também estão na lista. Optar por produtos sem perfume e manter sempre o ambiente ventilado devem ajudar.
Dormir bem
A falta, mas também o excesso de sono estão relacionados a crises de enxaqueca. Portanto, é importante manter uma rotina mesmo nos fins de semana.
Cuidar dos olhos
Pressão ocular é outro fator analisado por especialistas no diagnóstico de crises de enxaqueca. Exames regulares identificam o problema. No dia a dia, fazer pausas durante períodos de leitura ou de trabalho na frente do computador podem ajudar a evitar irritações, desconfortos e dificuldades em focalizar objetos.
De acordo com a publicação Madame Noir, diversos estudos conduzidos ao redor do mundo têm indicado que ter amigos não apenas melhora a qualidade de vida como faz com que você viva mais. Descubra então dez benefícios que as amizades trazem para a sua vida
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1. Melhora geral na saúde. Cientistas concluíram que pessoas mais idosas com um amplo círculo de amigos tinham 22% menos chance de morrer em comparação com os indivíduos com poucos amigos. Em 2010, os estudiosos de Harvard concluíram que laços de amizade mantém a saúde cerebral conforme envelhecemos. Outra pesquisa com pessoas acima dos 50 anos mostrou que a memória dos socialmente ativos era melhor
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2. Força para lutar contra o câncer. Em 2006, um estudo com quase três mil enfermeiras com câncer de mama concluiu que mulheres sem amigos próximas tinham quatro vezes mais chances de morrer da doença do que as que possuíam 10 ou mais amigos. A amizade era encarada como uma forma de proteção. Nem mesmo a presença do cônjuge foi associada à sobrevivência
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3. Para eles também. Enquanto muitos estudos focam nas relações de amizade entre as mulheres, outras pesquisas mostram que os homens podem se beneficiar também. Em um estudo que durou seis anos com 736 suecos de meia-idade, ficou comprovado que a falta de amizade é tão perigosa quanto fumar quando se trata dos riscos de sofrer um ataque cardíaco
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>4. Melhora na resposta imunológica. Pessoas com menos amigos têm quase o dobro de chance de morrer de doenças do coração e são duas vezes mais propensas a contrair gripes e resfriados - mesmo que estejam menos expostas aos germes por terem menos contato social
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5. Recuperação mais rápida. Cientistas que estudaram 42 casais em que um cônjuge possuía algum ferimento concluíram que as pessoas que se sentiam hostilizadas pelo parceiro demoraram o dobro de tempo para se curarem. O estudo mostrou ainda que nosso bem-estar social pode determinar se vamos ter uma recuperação rápida ou demorada de ferimentos mais graves ou mesmo de uma cirurgia
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6. A proximidade importa. A mesma pesquisa indicou que a proximidade física também é importante. Um amigo que vive na sua vizinhança terá mais influência no seu bem-estar do que outro que more há quilômetros de distância. Até mesmo o bem-estar do seu vizinho tem impacto na sua saúde
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7. Amigos dos amigos também são importantes. Como toda a sua rede de contatos influencia a sua saúde, amigos mútuos - quando você divide uma pessoa com outro amigo próximo - também podem interferir na sua saúde. Por isso, é importante cuidar do círculo de amizade próximo, investindo nessas relações
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8. Contato social tem dose mínima indicada. Diversas pesquisas sugerem que, para manter nossa saúde, devemos interagir com outras pessoas por pelo menos seis horas por dia. Esse contato aumenta a sensação de bem estar e diminui preocupações e o estresse. Missão impossível? Preencha suas cota diária com um bate papo no café, almoço com os colegas do trabalho, conversas ao telefone, enviar e-mails e torpedos etc.
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9. Crie laços no trabalho. Um estudo revelou que apenas 30% dos empregados possuem um grande amigo no escritório. Mas estes se dedicam mais ao emprego, são mais simpáticos com os clientes, produzem melhores projetos e ainda têm menos chance de se machucarem no dia a dia. Outro estudo, conduzido pelos especialistas do MIT, nos Estados Unidos, mostrou que até mesmo pequenas doses de interação social podem causar grandes ganhos na produtividade
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10. Manter a visão positiva. Em 2010, pesquisadores avaliaram 34 estudantes na Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, levando-os para uma colina íngreme e colocando mochilas pesadas em suas costas. Depois, perguntaram a eles quão acentuado era o declive. Os estudantes que se mantiveram perto de amigos acreditavam que o declive era menor do que na realidade. O estudo concluiu que ter amigos a quem recorrer faz com que os problemas pareçam menores e a sua vida fique melhor