Veja exercícios para evitar dificuldades no sexo e incontinência urinária
Controlar ou prevenir a incontinência urinária e garantir melhora no desempenho sexual são opções que exercícios especiais de fisioterapia podem ajudar. Segundo a Fisioterapeuta especialista em Obstetrícia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e Fisioterapia hospitalar pelo Hospital Israelita Albert Einstein, Dra. Vanessa Marques, tonificar a região muscular denominada “assoalho pélvico” é uma das soluções.
De acordo com a fisioterapeuta, o assoalho pélvico é definido como um conjunto de músculos, ligamentos e tecidos de sustentação que revestem a abertura inferior da pelve (bacia) e estão localizados na região dos genitais, mantendo a continência urinária e fecal, ajudando também no desempenho sexual.
“Suas funções benéficas são diversas, desde a sustentação e proteção de órgãos pélvicos, previne a perda involuntária de urina no esforço (tosse, espirro) e na urgência, a saída de gazes e fezes e desempenha um papel importante durante a relação sexual”, explica a Dra. Vanessa Marques.
Além dos benefícios, o descuido e a falta de fortalecimento nesta região do corpo feminino pode acarretar disfunções dos músculos durante a gravidez ou parto e alterações hormonais associadas à menopausa.
Para melhorar a força no local, a fisioterapeuta sugere uma série de exercícios que devem ser repetidas entre oito e 12 vezes, três vezes ao dia, durante ao menos seis meses. Os movimentos devem ser executados após esvaziar a bexiga, em três posições diferentes: deitada, sentada e em pé.
Confira:
1-Sente-se confortavelmente com pés e joelhos afastados.
2- Dobre o tronco e apoie os cotovelos sobre os joelhos.
3- Mantenha barriga, pernas e coxas relaxadas.
4- Imagine que esta tentando evitar a perda de gases e urina ao mesmo tempo.
5- Deve sentir uma contração na região entre a vagina e o ânus, como se estivesse levantando.
“Ao apertar os músculos irá notar que a região da entrada da vagina e ânus irão se aproximar. Se perceber que a vagina abriu, está fazendo a força errada, ou seja, para baixo”, explica a fisioterapeuta. É importante também procurar um médico de confiança para garantir que a sequência de movimentos está adequada, além de checar os resultados.