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É preciso esvaziar a mente para meditar?

Faça amizade com seu pensamento para expandir sua prática de meditação, como ensina Jon Kabat-Zinn

7 fev 2022 - 07h01
(atualizado às 07h32)
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Ao praticar meditação os pensamentos vão surgir, assim como acontece ao longo do dia.
Ao praticar meditação os pensamentos vão surgir, assim como acontece ao longo do dia.
Foto: Unsplash / Personare

Eu preciso esvaziar a mente para meditar? Essa é uma pergunta que muitas pessoas fazem. Ao praticar meditação os pensamentos vão surgir, assim como acontece ao longo do dia.

O que acontece é que temos a crença de que meditar é ficar com a "mente em branco" ou "parar de pensar". Isso pode ocorrer por observar as pessoas meditando com uma "cara de tranquilidade e serenidade".

A meditação ajuda a fazer escolhas melhores e mais conscientes. Conheça dicas práticas nesse artigo.

Meditação é uma prática ligada aos pensamentos e sentimentos

Meditar é estar ciente sobre o que está acontecendo nos pensamentos, nos sentimentos e nas sensações do corpo. Muitas vezes pode ter uma clara conexão entre esses fenômenos e outras não.

Por exemplo, durante a meditação você lembra de uma apresentação importante que irá realizar e as tarefas que faltam para terminar. Sente uma ansiedade e apreensão. Nota os ombros tensos, o coração acelerado, um leve tremor nas mãos e a respiração ficou mais curta.

Ao estar ciente que está pensando na apresentação, você tem um momento de atenção plena — "estou pensando na apresentação novamente!".

Nesse instante você tem uma escolha a fazer: seguir no automático, nutrindo o pensamento, ou retornar para o objeto da meditação, que pode ser a respiração, as sensações do corpo, os sons entre outros.

Confira um áudio de meditação para ansiedade e um exercício para se concentrar nas tarefas atuais.

Acolha o pensamento ao invés de lutar contra ele

Não é necessário brigar com os pensamentos, esvaziar a mente, e nem bater o "chicotinho" e se criticar com frases como "não consigo meditar". A saída é reconhecer que o pensamento surgiu e deixar ele ir. É treinar o "músculo" da atenção plena.

Gosto da analogia com as ondas do mar que o Jonã Kabat-Zinn, professor e diretor fundador da Clínica de Redução do Estresse e do Centro de Atenção Plena em Medicina, na Escola Médica da Universidade de Massachusetts, utiliza.

As ondas vêm e vão. Em alguns momentos o mar está mais calmo e as ondas são menores, em outros está uma tempestade e tem ondas grandes. Todas vem e vão.

No livro "Atenção Plena para Iniciantes", de sua autoria, Kabat-Zinn ensina que "Como iniciante, é muito importante que você entenda desde o começo que a meditação consiste em fazer amizade com seu pensamento, mantê-lo delicadamente na consciência, não importa o que esteja ocupando a sua mente num dado momento. Não se trata de interromper seus pensamentos nem de mudá-los".

Há diversos mitos a respeito da meditação. Desvende outros nesse artigo.

Vamos fazer amizade com os pensamentos enquanto medita?

Luiza Camargo Mendes (contato@luizacamargo.com.br)

- Psicóloga, instrutora de Mindfulness e Mindful Eating, praticante de meditação e yoga, que encontrou no Mindful Eating um grande significado para sua atuação.

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