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Einstein demite funcionário que vazou senhas da Saúde

Dados de 16 milhões de pacientes de covid-19 foram expostos

26 nov 2020 - 18h10
(atualizado às 18h11)
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O Hospital Albert Einstein comunicou nesta quinta-feira, 26, a demissão do funcionário responsável pelo vazamento das senhas de sistemas federais que violou a privacidade de ao menos 16 milhões de pacientes com diagnóstico suspeito ou confirmado de covid-19. O caso foi revelado pelo Estadão.

Fachada do Hospital Israelita Albert Einstein, Zona Sul de São Paulo (SP)
Fachada do Hospital Israelita Albert Einstein, Zona Sul de São Paulo (SP)
Foto: FLAVIO CORVELLO / Futura Press

De acordo com o hospital, o colaborador havia arquivado informações de acesso a determinados sistemas sem a proteção adequada. Ele era contratado para prestar serviços ao Ministério da Saúde e estava em Brasília. "Estas informações foram removidas imediatamente e o fato comunicado ao Ministério da Saúde para que fossem tomadas medidas que assegurassem a proteção das referidas informações", diz trecho da nota enviada à imprensa.

"A organização reitera seu compromisso com a segurança das informações e a proteção de dados e informa que já iniciou a apuração do incidente. Além disso, realizou o desligamento do colaborador por ter infringido as normas internas adotadas para garantir proteção e segurança de dados", destaca o comunicado.

Segundo a nota, o Einstein não tem acesso aos dados divulgados. "Eles ficam arquivados em uma base de dados do Ministério da Saúde e são usados em um programa de monitoramento da pandemia de covid-19."

Após ser comunicado sobre o vazamento pelo Estadão, o Einstein já havia informado que as chaves de acesso foram removidas da internet e trocadas nos sistemas. Afirmou ainda que uma investigação interna será aberta para apurar o caso.

Entre as pessoas que tiveram a privacidade violada está o presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, entre outras autoridades. Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, Doria lamentou o vazamento dos dados e falou sobre a 'ineficiência' do Ministério da Saúde.

Estadão
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