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Entenda o conceito de estereotipia

Neuropediatra Estéfani Ortiz explica que é essencial manter uma comunicação aberta e ser paciente, reconhecendo que as estereotipias podem ser uma parte importante da forma como a pessoa com TEA interage com o mundo

7 ago 2024 - 20h28
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Personalidades como a ativista sueca Greta Thunberg e o ator Dan Aykroyd, conhecido pelos papéis nos filmes Os Caça-Fantasmas e Os Irmãos Cara-de-Pau, revelaram recentemente que têm o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Uma questão comum para quem tem esse diagnóstico é a estereotipia. Segundo a neuropediatra Estéfani Ortiz (CRM-RS 40.870 e RQE 40.131), trata-se de movimentos repetitivos, invariáveis e sem propósito aparente. Ela diz que os movimentos podem incluir balançar o corpo, bater as mãos, girar objetos, repetir sons ou frases. "Esses comportamentos ocorrem geralmente de forma consistente em diferentes contextos e podem ser mais frequentes em situações de ansiedade, excitação ou tédio", aponta.

A médica explica que intervir nas estereotipias depende de vários fatores, mas se não há manifestações significativas na vida diária da pessoa, não causam autolesão ou não impedem a aprendizagem e interação social, geralmente não precisa de intervenção. No entanto, se as estereotipias causarem problemas, uma abordagem individualizada pode ser necessária para reduzi-las ou substituí-las por comportamentos mais funcionais.

Foto: Mais Novela

Estéfani lembra que as estereotipias ajudam na autorregulação emocional da pessoa com TEA. "Esses comportamentos podem ajudar a reduzir a ansiedade, proporcionar conforto e regular a estimulação sensorial. Portanto, remover completamente as estereotipias sem considerar a função que elas desempenham pode ser prejudicial para a pessoa", ressalta.

Para lidar com o problema, a especialista orienta que seja identificada se as estereotipias estão ajudando na regulação emocional, se são uma resposta ao excesso ou falta de estímulos sensoriais. Além disso:

  • Criar um ambiente acolhedor: proporcionar um ambiente seguro onde a criança possa se engajar em estereotipias sem ser julgada ou reprimida.
  • Ensinar alternativas: se as estereotipias forem prejudiciais ou interferirem significativamente na vida da pessoa, ensinar
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