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Erro médico faz mulher tratar câncer inexistente por 6 anos em SP

Justiça condenou empresa de saúde a pagar indenização de R$ 200 mil à paciente

11 jan 2024 - 13h40
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Paciente tratou câncer inexistente por 6 anos
Paciente tratou câncer inexistente por 6 anos
Foto: utah778

A empresa Amico Saúde, de São Bernardo do Campo, foi condenada pela Justiça de São Paulo a pagar indenização de R$ 200 mil à paciente que tratou, por 6 anos, um câncer que não existia. Entenda o caso:

  • Diagnóstico: Em 2010, uma mulher de 54 anos foi diagnosticada com câncer de mama e teve que fazer uma masectomia meses depois. Este diagnóstico foi correto, levando ao procedimento de retirada de seio (masectomia) depois.
Exame de 2010 mostra baixa probabilidade de metástase
Exame de 2010 mostra baixa probabilidade de metástase
Foto:
  • Erro médico: Ainda no mesmo ano, em 2010, em outubro, ela recebeu diagnóstico de metástase óssea (quando o câncer se espalha pelos ossos), sendo direcionada ao tratamento de quimioterapia. Este diagnóstico, porém, não estava certo.
  • Anos depois: A paciente só descobriu a falha em 2017. Em 2014 ela mudou de plano de saúde e continuou o tratamento com adaptação. Quando o novo plano suspeitou do erro médico, foi solicitado um PetScan, exame de imagem capaz de detectar com mais precisão alterações no organismo.
  • Confirmação: No ano seguinte à descoberta do erro, o exame foi refeito e confirmado. Ela nunca teve metástase óssea. A informação, depois, foi confirmada por laudo pericial do Instituto de Medicina Social e Criminologia de São Paulo.
  • Sentença: Uma Sentença Judicial condenou à empresa responsável pelo tratamento inicial a pagar R$ 200 mil em indenização à paciente. A defesa disse que ela sofreu grande angústia psicológica, além de dor crônica, insônia, perda óssea e de dentição e limitação dos movimentos da perna em razão das lesões nos ossos. "Cada sessão de quimioterapia se tornava um verdadeiro tormento à autora, porque a medicação é muito forte e possui inúmeros efeitos colaterais", defendeu.
  • Inexplicável: Nem a Justiça de São Paulo entendeu a razão pela qual a paciente recebeu, por tanto tempo, tratamento inadequado: “A metástase óssea foi anotada em determinado momento no prontuário e seguiu assim por anos, por inércia e erro dos médicos que atenderam a autora. Não se sabe se por negligência pura ou como medida de economizar na realização de novos exames”, diz o laudo.

Segundo a Justiça, a Amico Saúde pagou o valor da indenização à paciente no final de 2023.

Fonte: Redação Terra Você
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