Esse medicamento presente na casa dos brasileiros pode comprometer órgãos importantes
O uso do remédio deve ser feito com o acompanhamento e orientação de um especialista
O omeprazol é um dos medicamentos mais comuns para tratar gastrite e refluxo ácido, e está na prateleira de muitos brasileiros que enfrentam problemas estomacais. Só em 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estimou que cerca de 64,9 milhões de unidades do medicamento foram consumidas no país.
O omeprazol faz parte dos inibidores da bomba de prótons (IBPs), atuando na redução da produção de ácido gástrico no estômago, aliviando sintomas e ajudando na cicatrização de úlceras e inflamações. O que muitos não sabem, é que o medicamento deve ser utilizado a curto prazo, por no máximo três meses.
No entanto, dentro deste prazo, há exceções, e pacientes com acompanhamento médico podem utilizar o medicamento durante um período maior. Porém, o risco surge quando há o uso indiscriminado sem a devida supervisão médica.
Quais são os efeitos adversos do uso prolongado de omeprazol?
O uso prolongado do omeprazol pode desencadear uma série de efeitos adversos. Um dos principais riscos é o desequilíbrio nutricional, já que o ácido gástrico é essencial para a absorção dos alimentos que ingerimos, incluindo nutrientes como cálcio, ferro e vitamina B12. Com o uso contínuo, a redução da acidez estomacal pode levar a deficiências nutricionais, resultando em problemas como osteoporose, anemia e neuropatia.
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