Estado de SP se aproxima de 1 milhão de casos de covid
Balanço mostra que o Estado tem nesta sexta-feira, 2, 997.333 casos da doença; projeção estima até 1,15 milhão de casos e 39 mil mortes até 15 de outubro
O Estado de São Paulo se aproxima da marca de um milhão de casos confirmados de covid-19. Balanço da Secretaria Estadual da Saúde, divulgado nesta sexta-feira, 2, mostra que o Estado tem 997.333 casos de covid-19, 5.608 deles registrados em 24 horas. O Estado contabiliza 35.956 mortes pela doença, 152 delas registradas em 24 horas.
Projeções feitas pelo Centro de Contingência contra a Covid-19, que é ligado ao governo, estimam que o Estado de São Paulo pode ter entre 38 mil e 39 mil mortes pelo novo coronavírus até o dia 15 de outubro. Em números de casos confirmados da doença, a estimativa é de que, até o meio do mês, o Estado tenha entre 1,1 milhão a 1,15 milhão. Os números foram apresentados em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
A doença vem apresentando um cenário de queda no Estado tanto em número de mortes quanto em casos confirmados. O Estado chegou a ter cinco semanas consecutivas de queda na média diária de mortes, depois registrou uma alta, e voltou a ter queda.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, nessa semana houve redução de 6% no número de óbitos e de 20% no número de casos.
O Estado continua mantendo um índice de 44% de ocupação de leitos de UTI, o mais baixo desde o início da pandemia. Na Grande São Paulo, o número é de 42,6%. O indicador vem apresentando queda consecutiva ao longo das últimas dez semanas. De acordo com o balanço divulgado nesta sexta-feira, estão internados nestes leitos, entre casos confirmados e suspeitos, 3.610 pacientes. Em enfermaria são 4.704 pessoas. Se recuperaram da doença 857.393 pessoas e foram registradas 109.051 altas hospitalares.
Todo o Estado de São Paulo está na fase amarela da quarentena desde o dia 11 de setembro. A próxima reclassificação se dará no dia 9 de outubro mas, caso algum lugar apresente piora, pode ser rebaixado excepcionalmente para a fase vermelha, a mais restritiva da quarentena.