Estimulação cerebral como possível tratamento para o Alzheimer
O envio de pulsos eletrônicos através de um cérebro que está sendo danificado pela doença de Alzheimer pode se tornar um novo método de tratamento precoce. Um estudo liderado pelo Dr. Andres Lozano, no Centro de Neurociência Krembil, no Canadá, concluiu que pacientes com mais de 65 anos com doença leve de Alzheimer podem se beneficiar de estimulação cerebral profunda. Os pesquisadores descobriram que os participantes com 65 anos ou mais pareciam experimentar uma progressão mais lenta da doença do que os participantes mais jovens. O pesquisador observa que a terapia com DBS tem suas limitações.
Requer cirurgia cerebral para colocar os fios estimuladores no cérebro. Embora este seja agora um procedimento padrão e frequentemente usado para a doença de Parkinson, é necessária uma cirurgia cerebral com anestesia. As baterias precisam ser trocadas ou recarregadas regularmente. Ajustes para as configurações do estimulador são necessários no início para encontrar as configurações ideais para cada paciente, exigindo visitas ambulatoriais após a cirurgia. O pesquisador diz que há dois obstáculos significativos quando se trata da grande pesquisa sobre potenciais terapias: dinheiro e encontrar participantes apropriados para o estudo.
Para provar que uma terapia é eficaz, os pesquisadores precisam mostrar que o grupo que recebe a terapia está se saindo melhor do que o grupo que recebeu o placebo. Com uma doença que progride lentamente, como Alzheimer, o pesquisador diz que isso pode levar muito tempo. Muitas pessoas não sabem que têm a doença de Alzheimer nos estágios iniciais e, portanto, podem não procurar um ensaio clínico e, assim que progredirem na doença, podem se tornar inelegíveis para o estudo. Embora os desafios sejam grandes, tecnologias como análise de biomarcadores e estimulação cerebral profunda mostram que o progresso está sendo feito, mesmo que a cura ainda não esteja à vista.
Referência