Estudo analisa pulseira que ajuda a parar de fumar
Teste piloto já ajuda quem quer abandonar esse vício
Não conseguiu abandonar o vício do cigarro após diversas tentativas? Calma que há muitas alternativas e quem inovou foi a ciência! Como assim? O estudo desenvolvido pelas instituições estadunidenses Yale University e Brown University expôs uma pulseira tecnológica que ajuda a parar de fumar.
Conheça a pulseira tecnológica que ajuda a parar de fumar
Ao total, foram 155 participantes, com 54% mulheres e 46% homens. Os pesquisadores elencaram os critérios de fidelidade ao tratamento, o que também incluiu a detecção de fumar e a realização de exercícios de mindfulness.
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O exercício RAIN (Reconhecer, permitir, investigar e não se identificar) foi imposto quando houve a vontade de fumar depois de 28 dias. Após 21 dias, surgiu o "mindfulness ao fumar", momento em que a pulseira sinalizou o desejo ao fumo.
Sendo assim, os envolvidos receberam exercícios de mindfulness tanto por mensagem de texto quanto em treinamento online. As medidas de viabilidade incluíram a fidelidade ao tratamento, adesão e aceitabilidade. Aí ocorreu a conclusão de que pode ser viável usar esse objeto para "fiscalizar" o ato de fumar e oferecer intervenções para abandonar esse vício com base nessa ajuda.
A palavra do especialista
"O dispositivo detecta quando a pessoa já está fumando, mas ainda assim é muito válido porque chama a atenção do fumante. Muitas vezes, o ato de fumar é automático. Assim, o dispositivo provoca uma reflexão sobre o que está fazendo e, além disso, oferece recursos de técnicas de meditação para ajudar a parar de fumar.
Esse dispositivo registra quantas vezes por dia a pessoa acende um cigarro, o que permite acompanhar a evolução do programa de cessação de tabagismo, identificar os horários de maior vontade de fumar e tornar o tratamento mais objetivo e personalizado durante as sessões de aconselhamento", concluiu em entrevista exclusiva para o Sport Life o pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Dr. Ciro Kirchenchtejn.
