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Estudo: hot ioga, preferida de G. Paltrow, não queima calorias a mais

6 ago 2013 - 15h35
(atualizado às 15h35)
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<p>A modalidade tem sido praticada por celebridades como Gwyneth Paltrow, Madonna, Coleen Rooney e Andy Murray</p>
A modalidade tem sido praticada por celebridades como Gwyneth Paltrow, Madonna, Coleen Rooney e Andy Murray
Foto: Getty Images

Os devotos da hot ioga saem animados, e pingando, depois de uma hora de aula sob calor intenso. Mas um novo estudo sugere que a técnica Bikram, e outras vertentes da hot ioga, não é melhor do que a tradicional. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

A modalidade tem sido praticada por celebridades como Gwyneth Paltrow, Madonna, Coleen Rooney e Andy Murray. A pesquisa, feita pela universidade americana Wisconsin-La Crosse, mostrou ainda que a aula apontada como uma ótima saída para a perda de peso não ajuda a queimar calorias a mais.

Além disso, os estudiosos afirmam que a hot ioga pode ser prejudicial se não for feita de maneira correta. Cedric Bryant, diretor científico do American Council on Exercice (ACE), disse que é comum as pessoas acharem que o suor tem a ver com a qualidade dos exercícios, mas isso não procede. “Isso não corresponde a mais calorias”, afirmou.

O ACE patrocinou o pequeno estudo, em que pesquisadores monitoraram 24 adultos saudáveis durante aulas de ioga tradicional e de hot ioga. Eles não identificaram diferença no aumento da temperatura do ‘core’ ou do ritmo cardíaco entre as duas aulas, de 1 hora cada.

Bryant acredita que as pessoas gostam da hot ioga porque ela permite que elas se sintam mais flexíveis. “Mas assim como os benefícios físicos, incluindo força muscular, resistência, flexibilidade e equilíbrio, você pode conseguir a partir de uma aula de ioga padrão”, explicou.

<p>Um dos objetivos do estudo é mostrar que suor não tem a ver com a queima de calorias e, para emagrecer, não é preciso se submeter a altas temperaturas</p>
Um dos objetivos do estudo é mostrar que suor não tem a ver com a queima de calorias e, para emagrecer, não é preciso se submeter a altas temperaturas
Foto: Getty Images

Para o estudo, a hot ioga foi conduzida a uma temperatura de 33°C. Bryant disse que em aulas, incluindo o popular estilo Bikram, a temperatura pode chegar até 40,5°C ou mais. “Nosso estudo quer dizer que você não precisa estar nestas temperaturas extremas para conseguir todos estes benefícios”.

A professora de ioga e personal trainer Claire Finlay, de Londres, concorda com as conclusões do estudo. Ela explica que, para queimar calorias, o corpo exige oxigênio. Sendo assim, quanto mais pesado for a atividade, mais oxigênio o corpo irá pedir e com isso a respiração também fica mais puxada.

Com isso, o coração precisa trabalhar um pouco mais para manter os músculos oxigenados e para esfriar o corpo durante uma classe com o método Bikram. "Mas isso não seria diferente do que em muitas outras aulas de ioga. O suor sozinho não queima gordura. Se assim fosse, todos nós poderíamos nos sentar na sauna e derreter a gordura”, concluiu.

Bikram Ioga

Idealizada por Bikram Choudhury, a Bikram Ioga é baseada na tradicional hatha ioga, mas feita em altas temperaturas e com um alto percentual de umidade. Choudhury, 67, pratica a modalidade desde os quatro anos de idade, e gasta seis horas por dia aperfeiçoando seus movimentos.

Fonte: Terra
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