Estudo indica que hábito de correr pode proteger o coração; entenda
Modalidade também é conhecida como "exercício do prazer"
Muitas pessoas apostam na corrida para abandonarem o sedentarismo em longo prazo. E uma vez cumprida à risca, a atividade pode proporcionar inúmeros ganhos para quem quer manter uma vida física ativa. Mas você sabia que correr protege o coração? É o que aponta o profissional de educação física chinês Chen Tao, que definiu a corrida como protetor cardíaco em sua pesquisa para a Escola de Educação Física da Universidade Normal de Lingnan, na China.
Correr protege o coração? Entenda
O método desse experimento consistiu em um grupo de dez voluntários saudáveis. Envolvidos em um circuito de corrida por 45 minutos, feito quatro vezes por semana durante três semanas.
Os dados por espirometria e monitorização cardíaca foram coletados, comparados e discutidos. O artigo citou na sequência o conceito de intensidade subjetiva de exercício para detectar a melhor análise e julgamento da função cardíaca.
Houve ainda a investigação quantitativa com o envolvimento da análise de 315 questionários, que constatou a condição atual da conscientização sobre a saúde esportiva entre os apaixonados pelas pistas.
Posteriormente, Chen verificou que a amplitude da frequência cardíaca durante a corrida permaneceu na faixa de 120-160, índice comum do público pesquisado, mas admitiu que geralmente a frequência cardíaca das mulheres foi superior à dos homens.
Outro ponto elencado por Tao é que a intensidade do exercício manteve uma frequência inferior ao valor de 16. Etapa considerada levemente extenuante, e que a intensidade relativa do exercício aparece entre 50% e 71,5%.
Diante dessas análises, esse profissional concluiu que há na corrida o bom efeito protetor cardíaco, o que deixa os seus praticantes muito atentos à saúde esportiva, e a indicação desse esporte para divulgação de atividade terapêutica física e social.
A visão do especialista
"A corrida estudada nessa pesquisa é a de intensidade moderada. Ou seja, é praticamente um exercício aeróbio com pouca participação anaeróbia. E isso possibilita que essas pessoas mantenham-se naquilo que se chama de estado ou em inglês é steady state. Então, a manutenção dessa estabilidade por um tempo prolongado faz com que todo nosso organismo se ajuste a essa nova situação", comentou em entrevista exclusiva para o Sport Life o médico do Núcleo de Medicina do Exercício e do Esporte do Sírio-Libanês Dr. Paulo Zogaib.