Estudo mostra estratégia conjunta eficaz para mulheres obesas perderem peso
Cientistas afirmam que é melhor combinar jejum e exercício físico de alta intensidade
Cientistas sugerem que a combinação entre uma alimentação com restrição de tempo (um tipo de jejum intermitente, conhecida como TRE), e o treinamento funcional de alta intensidade e resistência (conhecido como HIFT) é mais eficiente para mulheres obesas perderem peso, do que se apenas uma das atividades fosse realizada. As informações fazem parte de um estudo publicado na revista científica Plos One.
Os pesquisadores afirmam que "em mulheres inativas com obesidade, a combinação do jejum intermitente com o treinamento físico de alta intensidade pode ser uma boa estratégia para induzir efeitos superiores na composição corporal, perfil lipídico e regulação da glicose em comparação com dieta ou exercício isolado".
O estudo avaliou 64 mulheres com 32 anos e IMC (Índice de Massa Corporal) médio de 35. As participantes foram divididas em três grupos que realizavam: apenas a dieta, apenas o exercício ou ambos.
As participantes que fizeram a dieta de restrições alimentares podiam comer apenas entre 8:00 e 16:00. E as mulheres que faziam exercício físico treinavam três vezes por semana.
Após 12 semanas, as participantes conseguiram perder peso. Seus exames também apontaram para uma melhoras em suas condições de saúde. Mas as pacientes que fizeram a dieta e também os exercícios apresentaram os melhores resultados.
Uma reportagem do jornal britânico Daily Mail diz que, segundo os responsáveis pelo estudo, as mulheres obesas que seguiram a estratégia mais rigorosa perderam em média 11,6 kg. Já as voluntárias que fizeram apenas a dieta perderam em média 9 kg. E as participantes que realizaram somente exercícios ficaram 5,4 mg mais leves.
Um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, Dr. Rami Maaloul, da Universidade de Sfax, na Tunísia, elogiou os impactos da dieta e sugeriu novas pesquisas para avaliar que tipo de exercício seria mais relevante para melhorar a saúde cardiovascular das mulheres com obesidade, segundo o periódico britânico.