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Estudo revela que uso prolongado de celular não aumenta incidência de câncer no cérebro

O trabalho analisou a doença em adultos e crianças, assim como nas glândulas salivares e leucemia. Os riscos relacionados ao uso de telefones móveis, estações de base e transmissão, assim como exposição ocupacional, também foram examinados

4 set 2024 - 20h27
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Liderada pela Agência Australiana de Proteção contra Radiação e Segurança Nuclear (Arpansa), uma análise revisou os dados de 63 estudos publicados entre 1994 e 2022. Apesar do grande aumento no uso de celulares, não houve um crescimento correspondente na incidência de câncer no cérebro. Isso interessa tanto às pessoas que fazem longas ligações por telefone quanto àqueles que usam telefones móveis por mais de uma década.

Homem utilizando um celular
Homem utilizando um celular
Foto: depositphotos.com / GaudiLab / Perfil Brasil

O que diz a pesquisa da Arpansa?

O trabalho avaliou os efeitos da radiofrequência, usada em telefones móveis e em televisores, monitores de bebês e radares. Mark Elwood, professor de epidemiologia do câncer da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, foi um dos coautores do estudo. "Nenhuma das principais questões estudadas mostraram um aumento nos riscos", afirmou ao G1.

A revisão analisou cânceres cerebrais em adultos e crianças, assim como cânceres nas glândulas salivares e leucemia. Os riscos relacionados ao uso de telefones móveis, estações de base e transmissão, assim como exposição ocupacional, também foram examinados. Outros tipos de câncer serão relatados separadamente.

Segundo o professor Ken Karipidis, os resultados desta revisão sistemática estão alinhados com pesquisas anteriores conduzidas pela Arpansa. "Embora o uso da tecnologia sem fio tenha aumentado muito nos últimos 20 anos, não houve aumento na incidência de câncer no cérebro", disse ao G1.

A condução da revisão de dados sobre o câncer no cérebro

Os dados foram coletados de 63 estudos publicados ao longo de quase três décadas, de 1994 a 2022. A análise aprofundada variou desde a incidência de câncer cerebral até a exposição ocupacional à radiofrequência. Este longo período de estudo permitiu uma avaliação robusta dos efeitos da tecnologia sem fio na saúde humana.

Os principais pontos de análise foram: a incidência de câncer no cérebro em usuários frequentes de telefones móveis; o impacto na saúde de crianças e adultos; os riscos associados à exposição ocupacional à radiofrequência; e a comparação com dados históricos para identificar tendências.

O estudo traz um alívio para muitos, já que a evolução tecnológica e a popularização dos dispositivos sem fio geraram preocupações sobre possíveis aumentos na incidência de câncer. No entanto, os resultados mostraram que o avanço da tecnologia não trouxe consigo um aumento nos riscos estudados.

Perfil Brasil
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