Ex-MTV desabafa sobre diagnóstico de esclerose múltipla: 'Achei que fosse enlouquecer'

Carol Ribeiro, de 45 anos, revelou que foi diagnosticada com esclerose múltipla durante um evento da revista Harper's Baazar na segunda-feira, 31, em São Paulo. Esta foi a primeira vez que a modelo falou sobre o assunto. A ex-MTV contou que, em meados de 2023, ela começou a se sentir estranha: "Achei que era menopausa." 

A ex-apresentadora afirmou que, em agosto daquele mesmo ano, ela já não estava mais se sentindo como ela mesma. "Algo de esquisito está acontecendo comigo, preciso ir ao médico", disse ela ao marido, o empresário Paulo Ribeiro, com quem é casada há 30 anos. Por meses, Carol investigou os sintomas da suposta menopausa, sem saber que, mais tarde, o diagnóstico de esclerose múltipla viria.

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Natural de Belém, no Pará, Carol começou a carreira de modelo aos 16 anos, quando venceu o concurso da Elite Model, em 1996. Desde então, ela construiu uma carreira sólida tanto no Brasil quanto no exterior. Em 2008, passou a integrar o time da MTV, comandando os programas Arquivo Luau e A Fila Anda. Atualmente, ela trabalha na cobertura de grandes eventos, como tapete vermelho do Oscar e do Grammy. 

"Quando os médicos fizeram a checagem dos hormônios, estava tudo bem. Eu achava que iria enlouquecer. Eu pensava: 'Se isso é a menopausa, todas as mulheres vão enlouquecer'. Faltou muito pouco para eu passar em um psiquiatra. Foi quando veio o diagnóstico de esclerose múltipla", explicou. 

A esclerose é uma doença neurológica crônica autoimune, que afeta o sistema imunológico e ataca células saudáveis, além de atingir também o sistema nervoso central. Com o diagnóstico, a ex-MTV passou a realizar o tratamento correto para aliviar os sintomas. 

"Não parece, mas sou uma pessoa muito ansiosa. Não posso ficar parada e estou sempre trabalhando. Eu não escutava o que meu corpo pedia e precisava, pois tinha outras prioridades. Agora tenho esse cuidado, de escutar meu corpo e saber o que preciso", afirmou.

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Como parte do tratamento, Carol faz terapia, exercícios físicos e usa hormônios. Ela conta com mais de 11 implantes espalhados pelo corpo. Segundo ela, anotar o que sentia em um diário ajudava a aliviar a ansiedade de esperar pelo diagnóstico.

"Tem dias que você chora, tem dias que você sorri e aquele diário servia para isso. Mas, depois que comecei o tratamento, eu não sinto mais nada, é como se a doença não existisse mais. Por isso, é importante olhar para dentro de você, nem que seja alguns minutinhos na hora do banho ou do almoço. Essas saídas para se escutar podem ser diferente para cada uma de nós, contudo, elas são importantes para a gente poder se encontrar", concluiu.