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Excesso de gordura em 2 áreas do corpo pode aumentar o risco de demência e Parkinson

Estudo descobriu que o local do excesso de gordura pode influenciar o risco de condições neurodegenerativas: barriga e braços superiores

30 jul 2024 - 10h30
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Os pesquisadores analisaram dados de 412.691 pessoas, que foram acompanhadas por uma média de nove anos
Os pesquisadores analisaram dados de 412.691 pessoas, que foram acompanhadas por uma média de nove anos
Foto: Freepik

Uma pesquisa descobriu que o local onde o excesso de peso é armazenado pode ter um impacto ainda maior no desenvolvimento de demência e Parkinson. No estudo, publicado na revista Neurology, o jornal médico da American Academy of Neurology, os pesquisadores sugerem que a gordura extra na barriga e nos braços superiores pode aumentar o risco dessas condições, enquanto um aumento na massa muscular pode diminuir o risco.

Os pesquisadores analisaram dados de 412.691 pessoas, que foram acompanhadas por uma média de nove anos. Durante o estudo, 8.224 pessoas desenvolveram doenças neurodegenerativas. O diagnóstico mais comum foi a doença de Alzheimer, com algumas pessoas desenvolvendo outras demências ou a doença de Parkinson.

No início do estudo, os participantes tinham uma idade média de 56 anos. Os pesquisadores avaliaram a composição corporal medindo cintura e quadris, força de preensão, densidade óssea e massa gorda e magra.

Eles descobriram que pessoas com mais gordura abdominal ou mais gordura nos braços superiores apresentaram um risco aumentado de desenvolver distúrbios neurodegenerativos.

Gordura abdominal
Gordura abdominal
Foto: iStock

Uma maior densidade óssea e uma distribuição de gordura predominante nas pernas diminuíram o risco, enquanto uma alta força muscular pareceu proteger contra a neurodegeneração.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a demência afeta mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo e esse número aumenta a cada 3 segundos. 

Também existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com a Doença de Parkinson. No Brasil, a estimativa é de que 200 mil pessoas vivam com a enfermidade.

Parte desse dado é devido ao aumento da longevidade, mas estudos mostram que outros fatores, como obesidade e falta de atividade física, também podem aumentar o risco de desenvolver demência e Parkinson. Em contraste, manter um peso saudável e praticar exercícios podem diminuir esse risco.

Fonte: Redação Terra Você
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