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Exercício, alimentação e meditação: médico revela segredo para chegar aos 120 anos

Em seu livro, profissional compartilha conhecimentos de saúde e diz que "muitas doenças na terceira idade poderiam ser evitadas"

30 jan 2025 - 16h40
(atualizado em 3/2/2025 às 10h49)
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Foto: Arquivo Pessoal

O Brasil ocupa a 58ª posição no ranking global de qualidade de vida do idoso, segundo relatório da organização internacional Help Age. O dado reflete um problema crescente: apesar do aumento da longevidade, o país ainda não oferece políticas públicas eficazes para garantir um envelhecimento saudável. Enquanto países desenvolvidos investem em bem-estar e inclusão para a população 60+, o Brasil enfrenta desafios na saúde, mobilidade, educação e trabalho para os idosos.

Diante desse cenário, a Editora Hagnos lança o livro ‘ Rumo  Aos 120 Anos’, do Dr. Aldrin Marshall e Luciano Subirá, que se tornou um best-seller ao propor um guia prático para viver mais e melhor. A obra une perspectivas científicas e bíblicas para mostrar como corpo, mente e espírito devem estar alinhados para uma longevidade saudável. “Muitas doenças e dificuldades na terceira idade poderiam ser evitadas com hábitos simples, mas o Brasil ainda não incentiva isso como deveria”, destaca Marshall.

Mais idosos e ansiedade

Como diferenciar se é Alzheimer ou apenas traços do envelhecimento?:

Segundo o último cálculo da OMS, há cerca de 600.000 centenários em todo o mundo. Isso demonstra que as pessoas estão vivendo mais. No entanto, um dos principais desafios é garantir que a qualidade de vida acompanhe essa longevidade.

Aldrin destaca que um fator crítico para o envelhecimento saudável é a forma como lidamos com o estresse. "Harvard possui o estudo mais longevo sobre felicidade e vida adulta, iniciado em 1938, e uma das descobertas mais importantes foi que não é o estresse em si que prejudica, mas a maneira como o administramos", explica.

No entanto, o médico ressalta que o Brasil é o país mais ansioso do mundo, e essa realidade impacta diretamente na qualidade de vida da população idosa. O ambiente ansioso em que vivemos, marcado por incertezas econômicas e políticas, contribui para um estado constante de alerta, o que pode desencadear problemas como insônia e distúrbios metabólicos.

Alimentação e boas práticas

idoso cuidador velho
idoso cuidador velho
Foto: Pixabay

A alimentação inadequada é outro grande desafio. "O que vemos hoje é um consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares, gorduras e sódio, que levam a um quadro inflamatório no organismo", pontua o especialista. O Brasil também enfrenta uma epidemia de obesidade, o que agrava doenças cardiovasculares e diabetes.

Segundo Aldrin, a mudança nesse cenário depende de reeducação alimentar e políticas públicas que incentivem uma nutrição mais equilibrada. "Harvard já revisou sua pirâmide alimentar, priorizando proteínas e gorduras boas, e reduzindo a importância dos carboidratos refinados", exemplifica.

Outro ponto essencial para a longevidade saudável é a qualidade do sono. "O sono tem papel fundamental na prevenção do Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas. Hoje, sabemos que a melatonina não é apenas um regulador do sono, mas também um potente antioxidante", explica o médico. No entanto, ele alerta para o uso indiscriminado de medicamentos para dormir: "Muitas pessoas dizem que dormem bem porque tomam remédios, mas na verdade não estão dormindo, e sim apagando. Sem um ciclo de sono adequado, a memória e a plasticidade cerebral são prejudicadas."

Envelhecer é uma conquista

Foto: Pixabay

A percepção do envelhecimento também precisa ser reformulada. "A velhice não é um problema, mas uma conquista. O foco deve estar na forma como envelhecemos", enfatiza Aldrin. Ele destaca que, no passado, as principais causas de morte eram infecções, enquanto hoje predominam doenças degenerativas como câncer, Alzheimer e doenças cardiovasculares.

"O estilo de vida tem papel fundamental nesse cenário. Se priorizarmos uma alimentação saudável, sono de qualidade e controle do estresse, podemos prolongar nossa vida útil com qualidade."

Além dos fatores biológicos e ambientais, a espiritualidade também exerce um papel importante. "Pesquisas mostram que pessoas que cultivam a espiritualidade, independentemente da religião, vivem mais e melhor. Isso porque a espiritualidade proporciona um senso de propósito e pertencimento", afirma o especialista. Ele também ressalta que a solidão é um dos grandes desafios da longevidade. "A Bíblia nos ensina a importância da convivência e do apoio social. Estar cercado por uma rede de apoio reduz o impacto do estresse e melhora a qualidade de vida."

Aldrin reforça que o Brasil precisa se preparar melhor para a transição demográfica. "Nosso país envelheceu rapidamente, mas não se preparou para isso. A pirâmide populacional já não tem uma base larga, e políticas públicas precisam ser desenvolvidas para garantir que a população idosa tenha qualidade de vida. O envelhecimento não pode ser visto como um problema, mas sim como uma oportunidade de investir em saúde preventiva, educação alimentar e suporte social."

O que fazer para viver mais com qualidade?

Para enfrentar esses desafios, o especialista sugere algumas mudanças práticas no cotidiano. "Atividades físicas regulares, como caminhadas e musculação, são essenciais para manter a autonomia do idoso. Além disso, o aprendizado contínuo e a interação social são ferramentas poderosas para preservar a saúde mental", destaca Aldrin.

Segundo ele, o envelhecimento ativo deve ser incentivado desde cedo, com a criação de políticas que estimulem hábitos saudáveis ao longo da vida.

"O futuro da longevidade depende das escolhas que fazemos agora. Quanto antes adotarmos um estilo de vida equilibrado, melhores serão os resultados na terceira idade."

Apenas 4% das pessoas se preparam para o envelhecimento, diz estudo:
Fonte: Redação Terra
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