Exercício físico reduz risco de Parkinson em mulheres, diz estudo
É mais um bom motivo para investir em uma vida ativa fisicamente
Resumidamente, Parkinson é um tipo de doença que atinge os movimentos de um sujeito. Além disso, a sua causa ainda é desconhecida até aqui. No entanto, existem formas de prevenções e nesse sentido veja que um estudo citou que o exercício físico reduz a chance de Parkinson para mulheres.
Entenda o estudo, que diz que o exercício físico reduz risco de Parkinson para mulheres
Essa acusação de que o exercício físico reduz risco de Parkinson para mulheres é de uma pesquisa de origem francesa e está disponível na Revista Neurology, nos Estados Unidos. Os envolvidos nesse experimento utilizaram dados de aproximadamente 95 mil mulheres participantes do estudo E3N, que responderam questionários sobre exercícios físicos ao longo dos anos.
As mulheres envolvidas nessa experiência estão com idade média acima de 49 anos durante 30 anos. As participantes que mais se exercitavam apresentaram 25% com menos risco dessa doença. Feito que ainda é celebrado com cautela. Nada impede de que outros levantamentos surgem para aprimorarem as estratégias firmes de prevenção.
A visão do médico sobre esse estudo
Em entrevista para o Jornal da USP (Universidade de São Paulo), o médico e chefe do serviço de Neurologia Vascular e Emergências Neurológicas dos Hospital das Clínicas da FMRP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto), Octávio Pontes Neto, celebrou esse fato.
E, também, citou que os sintomas da doença de Parkinson geralmente começam de forma leve e gradual e podem variar de um sujeito para outro. Os seus principais sintomas motores são tremores (geralmente começando em uma das mãos), rigidez muscular, bradicinesia (movimentos lentos), dificuldade em iniciar e controlar movimentos e mudanças na postura e equilíbrio.
Outro acréscimo do profissional é de que podem ocorrer sintomas não motores, exemplos: depressão, distúrbios do sono, problemas de memória e dificuldades no controle da pressão arterial.
Dado
A OMS (Organização Mundial de Saúde) informou que aproximadamente 1% da população mundial com idade acima de 65 anos vive com Parkinson. Já a estimativa para população brasileira é de que 200 mil pessoas lidam com o problema.